Esportes

Mídia, vitórias, ranking: o que vale mais para disputar o cinturão do UFC?

Tentamos desvendar fórmula que determina desafiante número 1, em que Ronda Rousey disputa título dos galos mesmo vindo de uma derrota


Quem construiu as pirâmides do Egito, como morreu Adolf Hitler, quem nasceu primeiro entre o ovo e a galinha: estes são alguns dos grandes mistérios da humanidade. Outro grande mistério que até hoje não tem uma resposta definitiva é a fórmula que gera uma oportunidade de disputa de cinturão dentro do UFC. Como não há uma tabela clara, com uma ordem de confrontos que levam diretamente ao título, fãs, mídia, lutadores e managers quebram a cabeça tentando entender o que pesa mais para se chegar ao posto de desafiante número 1, e debatem incansavelmente para se convencer de quem deveria ter essa chance.
À véspera de mais uma disputa de cinturão em que a desafiante vem de uma derrota – no caso, Ronda Rousey, que encara Amanda Nunes no UFC 207, na tentativa de recuperar o cinturão dos pesos-galos que já a pertenceu – o Combate.com tentou desvendar esta fórmula incalculável. A resposta: bem… É complicado.
A principal reclamação de fãs e lutadores quando se trata de disputa de cinturão é que os rankings das categorias, introduzidos pelo UFC em 2012, “não servem pra nada”, e que pouco importa estar bem colocado na classificação oficial da companhia, que “ignoraria” os líderes da lista para elevar seus favoritos pessoais. Não é bem assim: levantamento feito pelo Combate.com mostra que, de 36 lutas valendo cinturão em 2015 e 2016, incluindo as duas disputas de título do UFC 207, 20 tiveram o primeiro ou o segundo colocados do ranking como desafiante.


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