Brasil no top 5, oito categorias e luta imaginária: conheça o karatê olímpico
Esporte faz parte dos Jogos Pan-Americanos e é dividido nas categorias kumitê e kata, onde não há luta direta entre os dois caratecas
Arte milenar, modo de defesa pessoal e agora esporte olímpico. Incluído no cronograma dos Jogos de Tóquio em agosto do último ano, o karatê tem mais de 250 mil praticantes registrados no Brasil, país que ostenta o status de atual quarto colocado no ranking da Federação Internacional (World Karate Federation). Para a Olimpíada de 2020, a meta da Confederação Brasileira de Karate (CBK) é buscar vagas em todas as oito categorias olímpicas. O karatê dos Jogos será dividido entre kumitê (luta tradicional) e kata, esta onde os atletas travam uma batalha imaginária sem contato físico. Os dez primeiros colocados do ranking de cada divisão de peso garantem vaga em Tóquio.
– Desde que o karatê foi incluído nos Jogos Olímpicos tivemos um aumento grande no número de filiados. As perspectivas para 2017 são bem melhores. Estamos buscando patrocinadores para custearem as despesas de viagens e competições, algo que ainda não temos. Temos algumas conversas caminhando e esperamos ter novidades em breve – afirmou o presidente da CBK, Luiz Carlos Cardoso do Nascimento.
Criado no século XVIII em Okinawa, ilha entre o Japão e a China, o karatê engloba diversos golpes, como chutes, socos e joelhadas, sendo que as forças precisam ser controladas, isto é, um soco acertado em cheio no adversário pode gerar uma punição ao autor do golpe. As pontuações têm o mesmo nome das do judô: yuko (1 ponto), waza-ari (dois) e ippon (três).
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