O amor cura
Com certeza o doutor Antônio Teles era cheio do amor ensinado por Jesus, não só como médico, mas ainda como professor e deputado sem rusgas, benquisto, nunca envolvido em corrupção, um exemplo que deve ser seguido.
Frei Galvão, o Santo Brasileiro, deixou para a posteridade as suas famosas pílulas. Um placebo constituído de papelinho enrolado feito pílula, nele escrita uma pequena oração. Um santo remédio, para quem tem fé. Engoliu a pílula, ficou bom. Kalil Gibran também deixou para a posteridade o seguinte dizer: “Todo trabalho é vazio, a não ser que haja amor”. É verdade, o amor cura. Foi por amor que Jesus chegou a ressuscitar gente, morreu na Cruz, e o amor que tinha era tão imenso que venceu a morte; hoje está vivo. Falo de cura, de trabalho, de amor, porque morreu, ontem sepultado, o doutor Antônio Teles. Ele não era um Frei Galvão, Kalil Gibran, muito menos Jesus Cristo. Era o Doutor Teles, mas como essas três personalidades manifestou amor por onde passou. Teles fazia da medicina, mais especificamente da nefrologia, uma missão, um sacerdócio. Ele envolvia os pacientes não só pelos conhecimentos científicos que possuía, mas também pelo seu jeito amável, sorridente, amigo. Quem ele atendia, como médico, tinha diminuída a dor da doença só no contato com o doutor. Se o doente era pobre, não tinha dinheiro para comprar remédio, Teles dava grátis o remédio ou dinheiro pra comprá-lo. De repente, Doutor Teles foi um Frei Galvão disfarçado. Ele, religiosamente, acompanhava o desenrolar clínico de sua clientela, sempre com o seu ar bonachão. Trabalhava com amor. De repente, Teles também foi um Kalil Gibran disfarçado. Não dá pra compará-lo com Jesus Cristo. Jesus foi ímpar, continua sendo. Mas com certeza o doutor Antônio Teles era cheio do amor ensinado por Jesus, não só como médico, mas ainda como professor e deputado sem rusgas, benquisto, nunca envolvido em corrupção, um exemplo que deve ser seguido.
Doidice
O Brasil vive um samba do crioulo doido, numa roda de fogo em que a população não sabe em quem acreditar. Está atônita, incerta, atordoada, igual cego em tiroteio. Quando se pensa que o país vai tomar um rumo pra se ajeitar como Nação respeitável, um Estado sério, eis que o BNDES libera recursos para a Queiroz Galvão fazer uma construção gigantesca fora do país, em Honduras. Ora, a Queiroz Galvão é uma das empresas investigadas pela Operação Lava Jato. E lá se vai um empréstimo de 145 milhões de dólares para a tal obra hondurenha, com dinheiro brasileiro nas mãos de alguém sob suspeita. Esse negócio me lembra a tal renovação que aconteceria na Confederação Brasileira de Futebol após sairmos da Copa do Mundo de 2014 com a histórica goleada de 7 a 1 sofrida para o selecionado alemão. Quando se esperava uma renovação, eis que surge o derrotado Dunga (foto) como treinador da seleção canarinha. Todos sabemos o fiasco que foi. Agora, com a operação Lava Jato ainda em curso, esse banco de fomento toma uma decisão que vai contra o espírito dos brasileiros, em todos os sentidos. Poxa, isso é muito ruim. É como dar munição a um bandido investigado por assalto à mão armada.
Esporte e Turismo
Entre os recursos extraorçamentários destinados pelo deputado Cabuçu Borges (PMDB-AP) para o Amapá em 2016, a Prefeitura de Macapá receberá quase R$ 2 milhões, que contemplam a área do esporte e turismo da capital. O governo do estado deve receber R$ 500 mil oriundos do Ministério do Turismo.
Um dos compromissos firmados pelo secretário nacional de esportes, Leandro Fróes, em visita a Macapá em julho de 2016, foi a atenção à área esportiva, para garantir mais espaços públicos que fomentem o esporte na capital.
O recurso no valor de R$ 1 milhão para a construção de uma quadra poliesportiva foi destinado através de articulação do Cabuçu com o secretário, que garantiu que o repasse acontecerá no primeiro semestre de 2017.
Na área do turismo, foram destinados R$ 975 mil para a Prefeitura de Macapá para a revitalização da orla do Santa Inês. Ao governo do estado o valor já empenhado é de R$ 500 mil para a iluminação da orla da cidade. Os recursos ajudarão em obras para recuperação e reestruturação, a fim de garantir mais comodidade em trechos deteriorados pelo tempo.
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