Mais de 300 competidores disputaram a Corrida na Selva
O objetivo do evento é promover o turismo no Amapá. As últimas edições foram realizadas em áreas de proteção ambiental dentro de Macapá e Santana. A ideia é fazer as corridas em áreas protegidas e particulares, como as realizadas ano passado na Fazenda do Berro.
Chuva, travessias em igarapés, lama, troncos, cipós em plena floresta amazônica. Foi neste clima de aventura e desafios que aconteceu a primeira edição da Corrida na Selva deste ano. O lugar não poderia ser mais atrativo: a Área de Preservação Ambiental (APA) do distrito de Fazendinha.
O objetivo do evento é promover o turismo no Amapá. As últimas edições foram realizadas em áreas de proteção ambiental dentro de Macapá e Santana. A ideia é fazer as corridas em áreas protegidas e particulares, como as realizadas ano passado na Fazenda do Berro.
“A corrida na selva começou há oito anos, no município de Laranjal do Jari. Observamos que nosso estado possui grande potencial turístico para este tipo de esporte com aventuras. E a cada ano aumenta o número de adeptos”, disse Jeferson Costa, coordenador do evento e proprietário da empresa Peuara Adventure.
Para que esta prática esportiva seja realizada em áreas de preservação ambiental existe um estudo para possível autorização. “Nossos técnicos realizaram um estudo ambiental da trilha a ser percorrida aqui na Área de Proteção de Fazendinha. Fizemos fotos da trilha antes do evento. Posteriormente, vamos fazer o mesmo procedimento na trilha para saber da ocorrência de algum impacto ambiental”, afirmou Nilton Ferreira Junior, chefe de Unidade da APA de Fazendinha.
A concentração foi às 6 horas deste domingo, 22, no Igarapé da Fortaleza. Todos os participantes receberam um kit básico contendo, boné, numeração, barra de cereal e adesivos personalizados com a marca da corrida.
“Esta é a quinta vez que participo da corrida na selva. O que me trouxe para a prova foi o amor a natureza de maneira sustentável e a facilidade de fazer novas amizades numa corrida diferenciada”, disse o professor Pedro Barbosa, de 48 anos.
A prova contou com mais de trezentos competidores e um percurso de 3 quilômetros de corrida na Selva e 500 metros de corrida em pista de rua. Para os iniciantes, este é um desafio que leva em torno de uma hora para ser cumprido. Para os mais experientes cerca de 35 minutos.
A corrida na Selva é dividida nas categorias masculina e feminina. Os que chegarem até o final da prova ganham medalhas com sistema de mandala. Ou seja, em 2017 serão seis edições. Em cada uma o competidor receberá um pedaço da medalha. Na última edição, ele irá completar a grande medalha. Já os cinco primeiros colocados receberão premiação em dinheiro.
A corrida de Aventura já existe no Brasil há vinte anos. A modalidade é denominada de Trail running (corridas diferenciadas ou de aventura), que envolvem a pratica de canoagem, corrida tracking e moutain bike.
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