Polícia

Bope do Amapá é referência nacional

Batalhão de Operações Especiais forma soldados de outros estados e se destaca em curso no Rio de Janeiro


O Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar do Amapá, ao longo dos seus 14 anos de existência, vem sendo referência no Brasil como um dos setores da segurança pública que mais e melhor atendem aos anseios da população.

O comandante do Bope, coronel PM Paulo Matias, revelou na manhã desta quarta-feira, 25, no programa LuizMeloEntrevista (Diário FM 90,9), que a corporação tem formado policiais militares dos estados do Pará, Ceará, Maranhão, Roraima e Acre.

Os policiais formados no Bope-AP, como os pertencentes ao batalhão local, fazem os cursos de radiopatrulhamento, ações táticas especiais e ações de choque. É grande o fluxo de pedidos de polícias militares de outros estados para terem seus soldados submetidos aos ensinamentos operacionais do Amapá.

O coronel Paulo Matias também revelou, na entrevista, que três integrantes do Bope voltaram recentemente de curso que fizeram no Rio de Janeiro, onde se destacaram em 1º, 2º e 4º lugares. O primeiro lugar foi o tenente Rafael; o segundo, tenente Coelho; e o quarto lugar, a soldado Tatiana. O curso a que se submeteram foi de policiamento de grandes eventos.

Matias, que foi um dos coordenadores da criação do Bope, em 2002, depois de passar cerca de cinco anos fora da corporação, recentemente reassumiu o comando do Batalhão que é dividido nos segmentos Rondas Ostensivas Táticas Motorizadas (Rotam), 2ª Companhia de Choque,  Comando de Operações Especiais (COE) e Grupo de Intervenção Rápida Ostensiva (Giro).

Coronel Matias garantiu que no caso de uma rebelião ou confronto no sistema penitenciário do Amapá a Polícia Militar está preparada, a partir do Bope. “Temos um planejamento operacional para eclosão de crise no estabelecimento prisional, aprovado pelo governador Waldez, secretário de segurança e pelo Comando da PM”, garantiu o comandante.

Matias explicou que o planejamento é escalonado, dependendo do grau do evento na penitenciária, envolvendo não só o Bope, mas também os 1º, 2º e 6º batalhões e ainda o Batalhão de Trânsito.


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