O dólar operou em queda durante toda a sessão. Na mínima do dia, por volta das 12h, chegou a ser vendido a R$ 3,11, antes de reduzir o ritmo de queda durante a tarde. A divisa acumula queda de 3,9% em 2017.
A cotação caiu mesmo com o Banco Central tendo reduzido a rolagem (renovação) dos contratos de swap cambial, que equivalem à venda de dólares no mercado futuro. Anteontem (31), o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, informou que não pretende renovar integralmente os contratos que vencem em fevereiro.
No mercado de ações, o dia foi de estabilidade. O índice Ibovespa, da Bolsa de Valores de São Paulo, fechou esta quinta-feira com queda de 0,4%, aos 64.578 pontos. As ações da Petrobras, as mais negociadas, caíram 1,36% (papéis ordinários, com direito a votação em assembleia de acionistas) e 0,87% (papéis preferenciais, com preferência na distribuição de dividendos).
Ontem (1º), o Federal Reserve manteve os juros básicos dos Estados Unidos entre 0,5% e 0,75% ao ano, adiando a expectativa de aumento das taxas após a posse do presidente Donald Trump. Na reunião de dezembro, o Fed tinha indicado que poderia elevar os juros até três vezes em 2017 dependendo da inflação e do aquecimento da economia norte-americana.
Taxas mais baixas nos países avançados estimulam a aplicação de recursos em países como o Brasil porque os investidores internacionais são atraídos pelos juros mais altos nos mercados emergentes. A entrada de capitais empurra para baixo a cotação do dólar.