Política Nacional

Eunício pedirá a líderes que encaminhem ‘rapidamente’ indicações para comissões

Eunício disse, ainda, que pretende instalar a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), uma das mais importantes, na quarta (8).


O novo presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), afirmou que pedirá aos líderes partidários da Casa nesta terça (7) que encaminhem “rapidamente” as indicações para as comissões temáticas.

Eunício disse, ainda, que pretende instalar a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), uma das mais importantes, na quarta (8).

A cada dois anos, são realizadas eleições para o comando das comissões do Senado. Conforme o acordo costurado entre os partidos, as indicações para as principais comissões será conforme o número de parlamentares por bancada.

“Na reunião de líderes de terça-feira [7] vou pedir que os líderes encaminhem [os nomes para comissões] o mais rapidamente possível, para que instalemos a CCJ na quarta-feira”, afirmou o peemedebista.

Passam pela Comissão de Constituição e Justiça os principais projetos da Casa, as propostas de emenda à Constituição e as indicações para ministro do Supremo Tribunal Federal e procurador-geral da República. Na composição atual, a maior bancada é a do PMDB, com 21 senadores. Caberá ao partido, portanto, indicar o novo presidente da CCJ, pelo acordo.Até agora há, pelo menos, três peemedebistas com o objetivo de assumir o comando da comissão: Marta Suplicy (SP), Raimundo Lira (PB) e Edison Lobão (MA).

Outras comissões
Com a eleição para a nova mesa diretora do Senado, os partidos passarão, agora, a fazer as indicações para as comissões.
O PSDB, por exemplo, que forma a segunda maior bancada da Casa (13 senadores), já definiu que quer comandar a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) – a legenda indicará Tasso Jereissati (CE).

Com 10 senadores, o PT, terceira maior bancada da Casa, ainda não definiu qual das principais comissões vai escolher. Os petistas estão em dúvida entre as comissões de Assuntos Sociais e de Relações Exteriores, atualmente comandada pelo PSDB – os tucanos querem continuar à frente da comissão, em razão de o ministro das Relações Exteriores ser José Serra.


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