Vereadores querem participar das discussões sobre tarifa de ônibus
Maraína Martins entende que transporte coletivo extrapola a discussão sobre preço da passagem, passando, também, pelas condições dos ônibus e a questão da acessibilidade aos portadores de necessidades especiais
A Câmara Municipal de Macapá iniciou o ano legislativo, na manhã dessa terça-feira, e prossegue nesta quinta, 9, num momento em que o sindicato que reúne os donos de ônibus da capital pede aumento da tarifa dos atuais R$ 2,75 para R$ 3,40.
O presidente da casa legislativa, vereador Acácio Favacho (Pros), na primeira sessão ordinária do ano, reivindicou que a Câmara tem que participar diretamente das discussões sobre a passagem de ônibus, inclusive com a prerrogativa de votar se o valor pedido é justo. A iniciativa seria para impedir a judicialização da questão.
O vereador Rinaldo Martins (Psol) apoia a defesa do presidente Acácio, e vai além: quer a realização de uma audiência pública para exaustivamente debater o assunto, e depois, então, estabelecer um preço justo para a população usar o transporte coletivo.
Vendo o assunto com maior abrangência, a vereadora Maraína Martins (PR) observou na manhã desta quarta-feira, 8, na Rádio Diário FM (90,9), que o transporte coletivo da capital não passa apenas pela tarifa, mas também pelas condições dos veículos, abrigos de passageiros e a acessibilidade, não só nos ônibus, mas também nas paradas, onde o portador de necessidade especial desce sem poder ter acesso à calçada.
Maraína conclamou a população a comparecer nas sessões da Câmara Municipal de Macapá, para acompanhar os trabalhos dos vereadores, e especialmente convidou os portadores de necessidades especiais para comparecerem em peso na Casa de Leis quando o problema com a tarifa de ônibus for discutido, para falarem sobre a preocupante falta de acessibilidade.
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