Investimentos vão viabilizar cursos de Veterinária, Agronomia e Zootecnia
Com a criação do Instituto, a Unifap implantará três novos cursos: Agronomia, Medicina Veterinária e Zootecnia que atenderão a demanda dos setores agrícola e pecuária.
Medicina Veterinária e Zootecnia poderão ser os próximos cursos a ser criados no Amapá. Audiência pública discutiu o assunto nessa sexta-feira, 10, a criação do Instituto Rural da Universidade Federal do Amapá. O evento aconteceu na Assembleia Legislativa do Amapá, onde foram apresentadas palestras e demandas da Universidade para o projeto.
Com a criação do Instituto, a Unifap implantará três novos cursos: Agronomia, Medicina Veterinária e Zootecnia que atenderão a demanda dos setores agrícola e pecuária. Com a expansão das atividades no Amapá, os empresários ainda esbarram na falta de mão de obra qualificada para o mercado.
Durante a audiência realizada pelo deputado estadual e líder do governo na Alap, Dr. Furlan, a sociedade civil, órgãos federais, estaduais e municipais, conheceram o projeto de criação do Instituto e a necessidade dos cursos para o Amapá. O diretor presidente da Agência de Defesa Inspeção Agropecuária, José Renato Ribeiro, e o secretário de Estado do Meio Ambiente, Marcelo Creão, participaram representando o governo do Amapá.
O valor inicial do projeto está na ordem de R$ 70 milhões e inclui a construção do primeiro hospital veterinário do Amapá e de uma fazenda modelo com áreas experimentais para desenvolvimento de tecnologia e extensão, como experimentos com soja e mandioca.
O governo estadual contribuirá com a implantação dos cursos. “Todos os órgãos estaduais estarão mobilizados nesse processo de implantação. Além da mobilização do governo para auxiliar na captação de recursos”, informou o secretário de Estado do Meio Ambiente, Marcelo Creão.
A reitora da Unifap, Eliane Superti, destacou a importância dos cursos para o Amapá, não só na qualificação de novos profissionais, mas também no desenvolvimento de tecnologias para serem aplicadas no setor, como o melhoramento genético para dar apoio a cadeia produtiva da carne e do leite do rebanho amapaense, um dos maiores do Brasil.
Para a realização do projeto, a reitora ressaltou que conta com o apoio do GEA. “Precisamos do apoio do Governo do Estado no reconhecimento da criação do Instituto como um projeto estruturante para o Amapá, assim como fez com o Hospital Universitário, para articulação e emendas parlamentares”, informou Superti.
Para o presidente da Associação de Criadores do Amapá (Acriap), Jesus Pontes, os estudantes que ingressarem nesses cursos terão muitas oportunidades no mercado amapaense. “Temos um estudo de 70 mil empregos diretos que serão gerados e precisaremos de mão de obra especializada para ocupar esses postos”, comentou.
O deputado estadual Dr. Furlan comemorou a participação de todos no debate. “É um projeto importante para o Amapá, e queremos mobilizar e ampliar o debate”, afirmou.
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