Esportes

Temporada da Williams é de transição, mas estrutura pode trazer bons frutos

De olho em 2018, equipe de Felipe Massa pode surpreender já em 2017 por conta da estrutura de time grande


Em 2013 a Williams disputou a pior temporada da sua rica história de 36 anos de F1, àquela altura, mesmo dispondo do mesmo motor Renault da equipe campeã do mundo, RBR. Pastor Maldonado e Valtteri Bottas, seus pilotos, somaram apenas cinco pontos nas 19 etapas realizadas. A RBR venceu o campeonato, com 596.

Alguma coisa precisava ser feita para a Williams retomar o caminho das conquistas. Os mundiais de 1992, vencido por Nigel Mansell, 1993, Alain Prost, 1996, Damon Hill, e 1997, Jacques Villeneuve, a deram o título de “time da década de 90 na F1”.

O capítulo de hoje, Williams, é o quinto da série de sete sobre a preparação das equipes para o mundial que vai iniciar dia 26 de março em Melbourne, na Austrália. Já tivemos Mercedes, McLaren, Ferrari e RBR. Nesta quinta-feira será a vez de Renault e Toro Rosso. Na sexta-feira, Force India, Haas e Sauber.

Na Williams a reformulação para evitar outro desastre começou a ser planejada na segunda metade do campeonato de 2013. A unidade motriz Mercedes sugeria ser a mais eficiente bem antes de os primeiros testes da era híbrida. Os alemães foram os primeiros a trabalhar no projeto.

O novo diretor geral do time, o experiente inglês Mike O’Driscoll e Claire Williams, filha de Frank Williams, também diretora, decidiram mudar o fornecedor do motor, ainda não chamado de unidade motriz, de Renault para Mercedes.

Depois contrataram o capaz Pat Symonds, campeão do mundo com Benetton e Renault, para ser o diretor técnico, Rob Smedley, com grande vivência na Ferrari, lá como engenheiro de pista de Felipe Massa, e o próprio piloto brasileiro. Da Lotus veio Dave Wheater, e da RBR, Shaun Whitehead, para reforçar a área de aerodinâmica.

Ainda que os dois responsáveis pelo carro de 2014, o modelo FW36-Mercedes, Ed Wood e Jason Somerville, fossem os mesmos da desgastante temporada de 2013, as chegadas de Symonds, principalmente, Wheater, Whitehead, Smedley e a experiência de Massa foram decisivas para a Williams se relançar na F1.


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