Depois de sofrer severa derrota no Congresso, o governo se empenha em conseguir a aprovação, pelos parlamentares, das medidas que permitam aumentar impostos e cumprir a promessa de economizar para pagar juros. O grande temor é perder o grau de investimento por parte das agências de classificação de risco.
A presidente Dilma Rousseff se reuniu com a base aliada no Palácio do Planalto. Ela pediu prioridade na votação do projeto de lei que altera as desonerações tributárias para vários setores da economia.
É uma medida-chave do ajuste fiscal que permitirá ao governo cumprir a meta de economizar este ano R$ 66 bilhões para pagar os juros da dívida, o chamado superávit primário. A medida provisória que tratava do assunto foi rejeitada pelo presidente do Senado.
O líder do governo na Câmara se mostrou otimista. “Podemos votar em até 20 dias. Se nós avançarmos no entendimentona base, tudo fica mais fácil”, defende José Guimarães (PT-CE), líder do governo na Câmara dos Deputados.
A oposição duvida. “Por uma razão muito simples: ela não deu exemplos. Ela não fez o dever de casa. Ela não cortou o numero de ministérios, ela não diminuiu o numero de cargos comissionados, que só faz apadrinhar os partidos que são ligados a ela”, diz Carlos Sampaio (PSDB-SP), líder do PSDB na Câmara dos Deputados.
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