Temer diz que não ‘viu exageros’ da PF na Operação Carne Fraca
Presidente disse ainda que embaixadores vão divulgar tranquilidade em relação à carne brasileira.
O presidente da República Michel Temer disse, após jantar com embaixadores em uma churrascaria de Brasília, que não “viu exageros” por parte da Polícia Federal, na operação Carne Fraca.
“Não vi [exagero], houve uma ação integrada do Ministério da Agricultura e da PFl”, disse Temer ao deixar a churrascaria. O governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, chamou, mais cedo neste domingo, de “pirotecnia” a operação da PF.
Temer disse ainda que ouviu de embaixadores que os representantes dos países presentes ao jantar vão “advogar junto a seus países no sentido de divulgar a tranquilidade em relação ao consumo da carne brasileira”.
Depois do jantar, Temer foi questionado sobre a qualidade da carne e disse que estava muito “boa” e que todos “se deliciaram”.
Inicialmente, Rodrigo Carvalho, gerente do restaurante, afirmou que foram servidas carnes importadas e brasileiras. E que o restaurante ofereceu picanhas importadas da Austrália, mas também peças produzidas no Brasil. Havia ainda outros cortes de carnes produzidos no país.
Depois, o gerente mudou sua versão. Disse que o restaurante trabalha com carnes importadas, mas que 80% das carnes servidas diariamente são nacionais. Ele ressaltou, no entanto, que no jantar de Temer com os embaixadores, só foram servidos cortes nacionais. Segundo ele, a picanha australiana com a qual o restaurante trabalha estava em falta e por isso não foi servida.
A Secretaria de Comunicação da Presidência da República divulgou a seguinte nota: “Todas as carnes servidas, neste domingo, ao presidente Michel Temer e aos embaixadores convidados para jantar na churrascaria Steak Bull foram de origem brasileira. A gerência do estabelecimento inclusive apresentou os produtos servidos a órgãos sérios da imprensa que questionaram a origem do produto”.
O presidente afirmou ainda que não é “para se causar um terror que está possivelmente imaginando que se possa causar” em relação a ‘crise da carne’.
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