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Prefeitura de Macapá participa de audiência pública sobre autismo na Câmara

Este ano, a Associação Amapá Azul, em parceria com a Associação Brasileira para Ação dos Direitos das Pessoas com Autismo (Abraça), aborda uma temática sobre a pessoa autista exercer os direitos sobre o próprio corpo, ou seja, tendo o direito a uma orientação sobre sexualidade, preservando suas escolhas. Este assunto também será debatido na audiência pública desta terça-feira.


A Prefeitura de Macapá participará de uma audiência pública sobre autismo nesta terça-feira, 4, a partir das 9h30, na Câmara de Vereadores. De acordo com o coordenador municipal de Acessibilidade e Mobilidade Urbana, Jodoval Farias da Costa, o poder público tem que estar presente nesses debates.
“A pessoa com transtorno espectro autista, pela lei, é considerada pessoa com deficiência. A coordenadoria, por tratar de acessibilidade, também está sensibilizada por poder incluir elas na sua atuação. Hoje, o Município tem uma atuação específica, que é acessibilidade e mobilidade urbana, mas a pauta da pessoa com deficiência é muito ampla, porque ela transversa em outras políticas e outros segmentos”, explica o coordenador.
Jodoval diz ainda que a participação na audiência pública é para debater todos os temas, inclusive a acessibilidade e mobilidade urbana. “Estaremos presentes para compartilhar informações e aceitar sugestões para a nossa atuação como coordenadoria. Por isso, é importante a nossa participação nessa atividade incentivada pela sociedade civil organizada”.
A conselheira estadual de Pessoa com Deficiência do Amapá e presidente da Associação Amapá Azul, Cristina Dias, ressalta a relevância do evento. “O Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo é para conhecer e tratar o transtorno que atinge mais de dois milhões de brasileiros, segundo dados da ONU [Organização das Nações Unidas]. O objetivo é impulsionar o compromisso político e a cooperação internacional a favor de investimentos maiores nos setores sociais, educacionais e laborais das pessoas com o transtorno”.
Cristina afirma que, embora deficiências do desenvolvimento em pessoas com o transtorno comecem na infância, elas persistem por toda a vida. “O trabalho não deve estar limitado ao diagnóstico precoce e tratamento, mas deve preconizar a inclusão de terapias, planos educacionais e outros passos que levem à direção de um compromisso mantido para a vida toda, como treinar cuidadores não especializados e capacitar a comunidade do autismo a transitar facilmente entre os serviços de saúde”.
 

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