Cidades

Na CPI, Cunha chama lista de Janot de ‘piada’ e diz que inquér

Em depoimento na CPI da Petrobras, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmouque o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, o incluiu na lista de investigados da Operação Lava Jato de forma “leviana” para criar “constrangimento”



 

Em depoimento na CPI da Petrobras, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmouque o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, o incluiu na lista de investigados da Operação Lava Jato de forma “leviana” para criar “constrangimento”. Cunha classificou os pedidos de abertura de inquérito da Procuradoria Geral da República (PGR) contra 47 políticos de “piada”, “escolha política” e tentativa de transferir a “crise” de um poder para o outro.

“Colocar a honra de quem quer que seja e dizer que o pedido de abertura de inquérito não constrange, constrange! Principalmente, a quem está no exercício do poder. À toa. Colocar de uma forma irresponsável e leviana, por escolha política, alguém para investigação é criar um constrangimento para transferir a crise do lado da rua para cá e nós não vamos aceitar”, declarou Cunha.

Na última terça-feira, o ministro Teori Zavasvki, do Supremo Tribunal Federal (STF), abriu, a pedido do procurador-geral da República, inquéritos para investigar 47 autoridades com foro privilegiado suspeitas de envolvimento no esquema de corrupção da Petrobras, entre eles Eduardo Cunha e o presidente do Senado, Renan Calheiros(PMDB-AL).

Diante dos integrantes da CPI, o presidente da Câmara negou nesta quinta ter recebido qualquer “benefício indevido” e disse não ter relação próxima com o lobista Fernando Soares, conhecido como “Fernando Baiano” e acusado de ser operador das supostas propinas pagas ao PMDB.


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