Cidades

Projeto de duplicação da rodovia Duca Serra será apresentado a

Monterrozo afirma que planos emergenciais amenizarão engarrafamentos



 

Questionado pela reportagem do Diário do Amapá sobre os constantes congestionamentos – de segunda à sexta-feira – na rodovia Duca Serra, que liga Macapá ao município de Santana, Odival Montgerrozo, titular da Secretaria de Estado dos Transportes (Setrap), afirmou que no próximo dia 23 será apresentado ao governador Waldez Góes o projeto de duplicação da Duca Serra, onde serão definidos planos emergenciais para que, em curto prazo, o engarrafamento seja amenizado. “Estaremos reunindos com o governador e órgãos afins, para buscar uma medida paliativa, enquanto não sai a duplicação”, prometeu.

Quem trafega pela rodovia às 7h, às 12h e às 18h enfrenta congestionamentos que chegam a mais de 3 km, principalmente entre a Academia de Polícia Civil (Acadepol), no bairro Marabaixo III, até o início da Avenida Padre Júlio. Além do problema do tráfego, outro ponto crítico são as falhas nos semáforos.

De acordo com Monterrozo, a empresa contratada para instalação e manutenção dos sinais nunca recebeu o pagamento dos serviços que foram realizados. Por isso, eles deixaram de prestar a manutenção necessária. “Os semáforos dependem da energia elétrica para funcionar. Quando a energia falta, o sistema dele é reiniciado e precisa ser reprogramado por um dos técnicos da empresa que fez a instalação” explicou.

Ainda segundo o Secretário, está sendo feita uma parceria com a Companhia de Trânsito e Transporte de Macapá (CTMac), para que, inicialmente, o órgão municipal faça a manutenção dos semáforos, até que seja providenciado o pagamento da empresa responsável pelos serviços.

Para os moradores da Zona Oeste da cidade, que trabalham ou estudam em outras áreas da capital, o engarrafamento tem sido um problema constante. À medida que o tempo passa, a agonia dos motoristas se torna aparente, pois eles começam a trafegar pelo acostamento, o que causa transtornos e estresse aos que aguardam horas na fila.

É o que relata o analista de sistema José Rocha, que mora no Km 9 e trabalha no Centro da cidade. Ele diz que mesmo quando sai cedo de casa, enfrenta o caos. “Além da falta de educação de alguns condutores, que ultrapassam indevidamente pelo acostamento, os semáforos não estão funcionando, isso faz com que as coisas piorem ainda mais”, desabafou.


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