Polícia apura assassinato de pedreiro que denunciou membros de gangue
Segundo informações da família da vítima, Raimundo – que morava na rua Humberto de Góes, bairro Araxá – teve a casa invadida por membros de uma gangue na manhã de domingo.
Foi sepultado nessa quarta-feira (26) o corpo do pedreiro Raimundo Alexandrino dos Santos, de 59 anos, que morreu na manhã de terça-feira (25) no Hospital de Emergências de Macapá (HEM) onde ele estava internado desde o domingo (23) quando ele deu entrada naquela casa de saúde com várias perfurações pelo corpo e suspeita de traumatismo craniano.
Segundo informações da família da vítima, Raimundo – que morava na rua Humberto de Góes, bairro Araxá – teve a casa invadida por membros de uma gangue na manhã de domingo.
“Dias antes esses mesmos marginais haviam cometido um furto na casa do Raimundo. Ele registrou uma ocorrência e a Polícia Militar acabou localizando uma televisão na casa de um dos suspeitos. Dois menores e um maior de idade foram detidos, mas como estava fora do flagrante acabaram apenas sendo ouvidos e foram liberados. Então, resolveram se vingar. Eles são da chamada ‘Gangue do Farofa’. Depois do crime, eles já voltaram duas vezes aqui para nos ameaçar também. Estamos temerosos que mais membros da nossa família sejam mortos dessa forma covarde”, disse um parente do pedreiro.
Segundo testemunhas, na manhã de domingo os suspeitos – que haviam passado a noite anterior bebendo – resolveram ir até a casa de Raimundo. Eles teriam jogado paus e pedras contra o imóvel. Assim que abriu a porta para ver o que estava acontecendo, Alexandrino acabou surpreendido pelos criminosos que o atacaram, com pauladas e facadas. Ele foi socorrido e encaminhado ao Hospital de Emergências de Macapá, mas não resistiu e morreu.
O laudo cadavérico da Polícia Técnico Científica (Politec) aponta como causa morte traumatismo crânio encefálico e ação ou instrumento contundente. A Polícia Civil ainda não se pronunciou sobre o caso. A família pede justiça.
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