Polícia

Casal furtava objetos de veículos com uso de bloqueador de sinais, diz polícia

Casal preso nesta terça-feira (9) utilizava um aparelho conhecido como ‘Chapolin’


Uma investigação iniciada em 2016 pela 6ª Delegacia de Polícia Civil, localizada no bairro do Trem, resultou na prisão de um casal nessa terça-feira, 9, no município de Santana, suspeito de envolvimento em uma série de furtos de objetos que eram levados do interior de veículos bloqueados por um aparelho conhecido como ‘Chapolin’, que bloqueia o alarme e travas do veículo quando o dispositivo é acionado pelo motorista.

As investigações correram sob o comando da delegada Joseane Carvalho e o delegado Leonardo Brito, da 6ª Delegacia de Polícia Civil, com apoio da Delegacia Especializada em Crimes Contra o Patrimônio (DECCP).

A prisão do casal foi feita pelo delegado Leonardo Brito, que explicou o ‘modus operandi’ do esquema. “Eles utilizavam esse aparelho, que é similar a um acionador de porão de garagem, no momento em que o proprietário do veículo descia e acionava o dispositivo para travar as portas. Esse ‘Chapolin’ bloqueia esse sinal, passando a falsa impressão de que as portas foram trancadas. Depois, sem problemas, eles pegavam o que interessava e fugiam. Nós conseguimos imagens da ação dos suspeitos, o que resultou com a prisão deles hoje”, disse o delegado.

No porta-malas do carro em que o casal foi preso havia vários equipamentos eletroeletrônicos, bolsas, aparelhos celulares e outros objetos que seriam produto dos furtos. Também foi apreendida uma arma de fogo. Os suspeitos foram apresentados na delegacia para serem indiciados pelos crimes de estelionato, furto e porte ilegal de arma de fogo de uso restrito. “A partir dessas prisões nós certamente teremos desdobramentos. É importante frisar que foram apreendidos oito aparelhos bloqueadores e temos pelo menos 12 vítimas identificadas, mas esse número certamente é bem maior”, concluiu.

O casal foi encaminhado para uma audiência de custódia onde o juiz decidiria se transformava a prisão em flagrante em prisão preventiva, ou se liberaria os suspeitos para responder em liberdade.


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