Othello – O Mouro do Mundo é apresentado no Bacabeiras
O espetáculo apresenta elementos da simbologia da Dança dos Orixás, da capoeira, da dança moderna e de outros elementos da ancestralidade africana.
Neste domingo (04) o palco do Bacabeiras recebe o espetáculo baiano Othello – O Mouro do Mundo, um espetáculo de dança negra contemporânea/teatro físico, solo do Bailarino e Coreógrafo Elísio Pita, que já percorreu a Europa. O projeto foi contemplado pelo Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna e circulou por quatro cidades do Norte do país: Tocantins, Belém, Manaus e agora em Macapá, onde finaliza a turnê.
O espetáculo apresenta elementos da simbologia da Dança dos Orixás, da capoeira, da dança moderna e de outros elementos da ancestralidade africana. O espetáculo une linguagens artísticas: dança, vídeo e projeções que compõem a ambientação e trás a fusão dos mais diversos sentimentos antagônicos existentes.
Contemplado pelo Prêmio Klauss Vianna para Montagens em 2013, estreou na Sala do Coro do Teatro Castro Alves e em seguida participou de festivais na Europa; Em Portugal (Almada e Lisboa), na Inglaterra (Londres, Manchester, Liverpool), Escócia (Edimburgo).
Além do espetáculo, no dia que antecede a apresentação, Elísio Pita ministrará uma oficina de Dança Afro, das 15h às 17h, na sala de dança do Teatro das Bacabeiras, gratuitamente. As vagas são limitadas a 30 participantes. Mais informações com o produtor local, Paulo Alfaia, pelo telefone: 99173-0955.
Sinopse Othello – Baseado numa das obras mais célebres de William Shakespeare, a montagem reconstrói a figura do herói Otello, que, sendo mouro em conquistadas terras estrangeiras, foi alvo de intrigas, xenofobia, racismo e inveja, levando o corajoso e apaixonado guerreiro a matar sua esposa, motivado pelo ciúme doentio despertado nele e que revela a fragilidade do personagem. A adaptação coreográfica de um dos clássicos da dramaturgia mundial mistura épocas e propõe um olhar negro, urbano, contemporâneo e brasileiro para este drama de caráter universal.
Elísio Pitta – 60 anos integrou o Balé do Século XX, criado por Maurice Béjart (Bélgica) e a companhia de Alvin Ailey (EUA). Atuou também em grandes grupos de dança no Canadá, Inglaterra, Argentina, Peru e Haiti, além dos próprios EUA. “Contar esta história, hoje, se configura num desafio magnífico”, define o artista, que, há anos, acalenta este projeto, vencedor do Prêmio Klauss Vianna 2012 e em 2015, da Funarte.
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