Governo faz estudo técnico de macro projeto para integração da
O governo do Amapá está fazendo estudo técnico de um macro projeto para interligação das rodovias do Estado à malha viária da Capital, como forma de acabar com os congestionamentos que ocorrem nos horários de pico em todas as vias, mas, com maior intensidade nas saídas norte e Sul de Macapá. O anúncio foi feito […]
O governo do Amapá está fazendo estudo técnico de um macro projeto para interligação das rodovias do Estado à malha viária da Capital, como forma de acabar com os congestionamentos que ocorrem nos horários de pico em todas as vias, mas, com maior intensidade nas saídas norte e Sul de Macapá. O anúncio foi feito na manhã dessa sexta-feira, 27, pelo Secretário Odival Monterrozo, da Secretaria de Infra-Estrutura (Setrap), no programa LuizMeloEntrevista, da Rádio Diário FM.
De acordo com Monterrozo, o Governo está concebendo a duplicação da Rodovia Duca Serra “numa extensão maior do que se pensava em 2005, ainda na primeira gestão do governador Waldez Góes. Nosso objetivo é partir da Rua Minas Gerais até o encaixe da ponte do Matapi. Trata-se de um projeto ousado, mais amplo, incluindo empreendimentos que possam dar maior mobilidade à população, dotando o estado da infra-estrutura necessária para dar suporte ao desenvolvimento que estamos começando a experimentar”, ressaltou.
Para o Secretário, a duplicação da Rodovia Duca Serra com a integração à Norte-Sul e às demais rodovias requer um estudo mais amplo. “A duplicação é uma das soluções, mas com adaptações do projeto inicial, por isso estamos fazendo uma reavaliação profunda, porque depois de mais de 10 anos da elaboração do projeto, a capacidade de fluidez da Duca Serra diminuiu consideravelmente. Essa integração tem que levar em conta todas as vias de acesso aos bairros do entorno, como Goiabal, Marabaixo e outros, além de tratar da questão da travessia da Lagoa dos Índios, juntamente com outras necessidades técnicas que já foram levantadas pelo atual governo”, detalha.
Outro ponto de estrangulamento do tráfego é a ponte Sérgio Arruda, na saída Norte: “Estamos buscando alternativas para essa integração focada na movimentação de veículos leves e pesados, tanto de passageiros como de cargas, viabilizando um eixo capaz de desafogar o trânsito, por isso mesmo não se pode pensar só na Duca Serra, como também, e principalmente, no sistema como um todo, interligando todas as rodovias à malha viária de Macapá”, pontuou o Secretário.
Ponte sobre o Rio Matapi
Sobre a paralisação das obras da ponte sobre o Rio Matapi, que interliga os municípios de Macapá, Santana, Mazagão e Laranjal do Jari, Monterrozo explica que a ‘descontinuidade’ dos serviços se deve à falta de recursos, exclusivamente por falta de pagamento de medições à empresa C. R. Almeida: “Lamentavelmente a gestão passada não fez os pagamentos devidos, e acabamos nos defrontando com essa situação, mas já estamos tomando todas as providências necessárias para a retomada não apenas dessa, como também das demais obras de infra-estrutura que são vitais para o desenvolvimento do Estado, inclusive com a correção das distorções no projeto da ponte”.
O Secretário da Setrap explicou, também, sobre a relação atual da empresa Zamin Ferrous, concessionária da Estrada de Ferro do Amapá (EFA) e das conseqüências do desbarrancamento do porto, em Santana, também de responsabilidade da Mineradora: “Quando o governador Waldez Góes assumiu o governo, constatamos que a empresa não estava cumprindo o contrato, o que levou a atual gestão a notificá-la várias vezes sobre a questão, inclusive aplicando multas, mas infelizmente ainda não tivemos resposta. Mas, o governador está analisando duas providências que podem ser tomadas: a instauração de um processo administrativo e, após, o judicial, para cassar a concessão; a outra, a decretação da caducidade da empresa, não sem antes, claro, conceder o constitucional direito de ampla defesa e contraditório. A decisão final, entretanto, caberá ao governador Waldez.
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