O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou que jamais se “furtará a atender um pedido do Congresso”, horas após a CPI do HSBC aprovar convida-lo para prestar esclarecimentos sobre o “Swissleaks”, como ficou conhecido o vazamento de dados bancários de clientes de uma agência do banco na Suíça.
Sobre as investigações das supostas contas de brasileiros, o ministro disse que “é dever do governo” seguir os indícios, mas lembrou que os dados ainda não são oficiais. Por isso, a Polícia Federal teria o dever de esperar informações seguras antes de começar as investigações.
“Já fizemos o pedido para o governo francês e suíço. Assim que os dados chegarem, serão enviados para a Receita e para a Polícia Federal. Mas é preciso esperar os dados oficiais para fazer a análise para não resultar na nulidade da investigação”, sublinhou.
Convidado também para falar na CPI da Lava Jato após se encontrar com advogados de defesa do caso, Cardozo admitiu que recebeu defensores da ré Odebrecht. Ressaltou, que o encontro foi formalizado, a reunião foi pública e registrada em ata.
As declarações de Cardozo foram feitas no Rio, em encontro com o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, e o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame. A reunião foi para discutir a invasão de traficantes aos condomínios do programa federal “Minha Casa, Minha Vida”,
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