Douglas Lima

Tráfico de gente

O país onde foi registrada incidência maior de brasileiras vítimas de tráfico de pessoas foi o Suriname, com 133 vítimas, seguido da Suíça, 127, da Espanha, com 104 e da Holanda, com 71.


Dados da OIT apontam que o tráfico de pessoas é uma das atividades criminosas mais lucrativas do mundo, envolvendo cerca de 2,5 milhões de vítimas, movimentando aproximadamente U$ 32 bi por ano. De acordo com o Relatório Nacional Sobre Tráfico de Pessoas, do Ministério da Justiça, entre 2005 e 2011 foram identificados 337 casos de brasileiros vítimas de tráfico para exploração sexual. O país onde foi registrada incidência maior de brasileiras vítimas de tráfico de pessoas foi o Suriname, com 133 vítimas, seguido da Suíça, 127, da Espanha, com 104 e da Holanda, com 71. Entre os motivos que favorecem o aliciamento de meninas e mulheres, a desigualdade, pobreza e número de rotas de tráfico de pessoas. A faixa etária de maior incidência do tráfico internacional de pessoas é entre 10 e 29 anos. Isso quer dizer que os aliciadores têm preferência por crianças e adolescentes.

 

É, mas não é!

Fabiana Karla faz uma personagem de humor, gorda, nutricionista. Em uma de suas gavetas de trabalho ela tem chocolate e outras guloseimas para consumo, durante o expediente. Aos clientes, é rigorosa quanto à ingestão de comida que pode favorecer a obesidade. Com “Isso pode, isso não pode’, bem no seu jeito engraçado, orienta a clientela, faz o espectador rir, e entre um paciente e outro paciente, vai empanturrando a barriga. A personagem incorpora a pessoa falsa, hipócrita, que ensina uma coisa, mas faz outra. Isso pode, isso não pode. É o médico cardiologista que no consultório e por aí condena peremptoriamente o uso do cigarro, mas que na intimidade dá gostosas baforadas. O político que arrota honestidade, mas está todo envolvido em corrupção. O religioso que prega a santidade do sexo somente usado para a procriação, porém é contumaz pulador de cercas. O comerciante que propaga pagar impostos e manter uma relação transparente com a clientela, mas altera para menos a pesagem da balança. O vendedor de açaí ralo que coloca trigo no produto para vendê-lo como se fosse do grosso. E assim vai… Todo ser humano age dessa maneira, alguns, costumeiramente, outros, de vez em quando. Quem não tem pecado que atire a primeira pedra.

 

Lembranças
Anos atrás, alguns membros da minha família reuniram-se num restaurante para celebrar o 100.º aniversário de minha avó.
Mas ela não estava lá. Está no céu há 16 anos. Mas nós estávamos tão gratos pela sua influência sobre nós que queríamos festejar sua vida. Usamos suas xícaras e pires cor de rosa e tomamos chá juntos e relembramos a sua doçura, sabedoria e senso de humor típico. Nós nos recordamos dela.

Quando mais de um dos nossos cinco sentidos está envolvido numa experiência, algo “toca” em nossa memória. Quem sabe se por saber que temos a forte tendência de esquecer coisas, Jesus escolheu um método que envolveria alguns de nossos sentidos para nos ajudar a relembrar o Seu sacrifício. Foi numa refeição — momento de comer e beber — quando disse aos Seus seguidores: “…fazei isto em memória de mim” (1 Coríntios 11:24).

Quando participamos da Ceia do Senhor, lembramos do amor e sacrifício de Jesus, de forma tangível. A comunhão é mais do que um ritual. Cada momento deveria ser experimentado como se você estivesse sentado ao redor da mesa com os discípulos, quando Jesus falou isso.

Com corações transbordantes de gratidão, celebramos a Ceia do Senhor como um momento de lembrança do Seu sacrifício por nossos pecados. Lembrar-se da morte de Cristo traz coragem para hoje e esperança para o amanhã. — Cindy Hess Kasper


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