Douglas Lima

Mães precoces

O Brasil registra cerca de 235 mil gestações não planejadas a cada ano, sendo que 20% (47 mil) dos partos ocorrem em meninas com idades entre 10 e 19 anos. Segundo o Fundo de População das Nações Unidas, o Brasil teria um aumento de produtividade superior a US$ 3,5 bilhões se as adolescentes adiassem a […]


O Brasil registra cerca de 235 mil gestações não planejadas a cada ano, sendo que 20% (47 mil) dos partos ocorrem em meninas com idades entre 10 e 19 anos.

Segundo o Fundo de População das Nações Unidas, o Brasil teria um aumento de produtividade superior a US$ 3,5 bilhões se as adolescentes adiassem a gravidez até aos 20 anos.

Disponibilização de métodos reversíveis de longa duração e mais foco na implementação da política de planejamento familiar nacional pode ter impacto positivo na redução da mortalidade materna e no nascimento de bebês prematuros. A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) começou a discutir o projeto submetido recentemente pela Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que pede a ampliação do acesso na rede pública de saúde a métodos contraceptivos reversíveis de longa duração (Larcs) para adolescentes de 15 a 19 anos.

A decisão da Conitec será divulgada nos próximos meses, após a realização de uma série de análises feitas pelos membros do Plenário, que é o fórum responsável pela emissão de recomendações para assessorar o Ministério da Saúde na incorporação de novas tecnologias, no âmbito do SUS.


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