A Justiça aceitou ação do Ministério Público contra 11 empresas, incluindo grandes multinacionais com a Alstom e a Bombardier, que teriam entrado em acordo para conseguir aumentar irregularmente os valores de contratos de manutenção da CPTM assinados entre 2002 e 2007. Neste período, o Estado de São Paulo era governado pelos tucanos Geraldo Alckmin e José Serra.
O Ministério Público pede a devolução de mais de R$ 300 milhões pagos pelos contratos além de uma indenização de quase 120 milhões por danos morais.
Um dos promotores responsáveis pela ação, Marcelo Milani, disse crer em uma rápida solução em primeira instância, mas lembra que cabe recurso às empresas, o que pode fazer com que o caso se arraste.
Milani afirmou que outra ação, já em fase final de elaboração, vai responsabilizar agentes públicos que tenham se envolvido por “omissão ou ação dolosa” na assinatura dos contratos supostamente fraudulentos.
O promotor ainda lembrou que os nomes de políticos e gestores públicos envolvidos serão divulgados, mas não estipulou prazo. “Temos que aguardar, mas em pouco tempo vamos ingressar com a ação, e então teremos todos os nomes elencados de modo claro”, disse.
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