Moradores e comerciantes contabilizam prejuízos causados pelo
Cerca de 30 bairros da Zona Norte ficaram sem energia elétrica no domingo por quase 24 horas
Depois do apagão do último domingo, que deixou a Zona Norte de Macapá por quase 24 horas sem energia elétrica, moradores e comerciantes passaram a manhã contabilizando os prejuízos. O apagão foi programado para durar 11 horas, para que fosse feita a interligação da sub-estação Macapá II fosse interligada ao Sistema Nacional de Energia (SIN), mas segundo a Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) as fortes chuvas e a tentativa de furto de cabos de fibra ótica impediram o cumprimento do cronograma no prazo estabelecido.
“Não consegui dormir direito. As crianças reclamavam do calor e da escuridão. Hoje acordei todo dolorido para trabalhar. Em casa a energia só retornou às 4 da manhã”, reclamou o pedreiro Paulo Roberto Brito, morador do Bairro Infraero I.
Os maiores prejuízos, entretanto, foram dos comerciantes. A maioria ficou o dia inteiro sem vender e ainda teve perda de produtos. “Eu perdi uns 20 quilos de carne e uns 15 frangos. Tudo amanheceu descongelado e podre. O pior é que não tenho pra quem reclamar e nem como recuperar meu sustento”, reclamou o comerciante Antônio França, que ainda limpava a água dos freezers do açougue.
Outros comerciantes tiveram prejuízos maiores. No Jardim I, um frigorífico perdeu mais de 100 quilos de carne. “Amanheceu tudo roxo e um fedor insuportável. Como vou recuperar isso? Como vou pagar essa carne que nem vendi? Vai tudo pro lixo”, reclamou indignado o empresário, Janary Rocha Fagundes.
Em outros bairros como no São Lázaro, Açaí, Brasil Novo, Renascer, Pacoval, Infraero II e Macapaba a energia retornou por volta das 3h de segunda-feira.
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