Polícia

PF deflagra terceira fase da Operação Isis

De acordo com as investigações, o líder da quadrilha seria um homem identificado até agora somente como ‘Maranhão’


A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã dessa terça, 18, no Amapá, a terceira fase da Operação Isis, que investiga um esquema milionário de fraude junto ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). As ações de uma organização criminosa provocaram o pagamento indevido pela Previdência Social do benefício de Amparo Social ao Idoso (Loas).

Segundo a PF, as investigações iniciaram no fim do ano de 2015, após denúncia de irregularidades identificadas pela Agência Executiva do INSS, de Macapá, que levou à época as prisões em flagrante de três pessoas, já investigadas e indiciadas, que confessaram ter feito uso de documentos e nomes falsos para o cadastro e concessão do benefício. Todas elas admitiram que não possuíam ter a idade de 65 anos, ou mais, para requerer o benefício.

De acordo com as investigações, o líder da quadrilha seria um homem identificado até agora somente como ‘Maranhão’, que é considerado foragido.

O benefício de Amparo Social ao Idoso é concedido à pessoa idosa que comprove ter completado 65 anos ou mais de idade, independente de ser homem ou mulher, bem como, comprove não possuir meios de prover a própria manutenção e nem de tê-la provida por sua família.

Inclusive, não pode receber outros benefícios previdenciários e nem possuir outras fontes de renda ou vínculos empregatícios. Por se tratar de um benefício assistencial, não é necessário ter contribuído ao INSS para ter direito a ele. O valor corresponde a um salário mínimo por mês. A força tarefa é formada pela Polícia Federal, Ministério Público Federal (MPF) e Assessoria de Pesquisa Estratégica Gestão e Risco (APEGR). Os investigados responderão pelos crimes de estelionato majorado, falsificação de documento público, falsidade ideológica, organização criminosa ou associação criminosa. As penas máximas, somadas, podem ultrapassar 21 anos de prisão.


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