Cidades

Quilombolas denunciam invasão de terras e ameaças de morte

Moradores de áreas remanescentes afirmam que posseiros tentam tomar propriedades



Moradores que residem em comunidades da Ilha Redonda e Quilombo do Rosa, na zona oeste de Macapá, estão denunciando uma série de crimes na região, inclusive ameaças de morte por parte de posseiros que tentam ficar com áreas remanescentes quilombolas.

Na tarde dessa quarta-feira, 8, representantes dessas comunidades oficializaram denúncias à Comissão de Agricultura e Abastecimento da Assembleia Legislativa do Amapá (AL). A reunião com os parlamentares que compõem a comissão ocorreu às 16h30 na sala de reuniões daquela Casa de Leis.

As ameaças foram tornadas públicas no dia 31 de março deste ano, quando a presidente da Comissão de Agricultura, deputada Cristina Almeida (PSB), usou a tribunal da Assembleia para denunciar as invasões de terras e ameaças de morte por parte de posseiros.

“O caso é muito sério e merece atenção especial do Parlamento e do Estado. São famílias inteiras que se vêem ameaçadas por pessoas que tentam invadir essas terras. A situação se agravou, segundo os moradores, depois que houve a titulação de parte dessas áreas feita pelo Incra-AP. Vamos verificar de que forma isso ocorreu, além do que estamos propondo que haja uma fusão entre as comissões de Agricultura e Abastecimento e a de Política Agrária”, afirmou a socialista.

A deputada espera com isso, poder dar maior visibilidade ao tema e chamar as autoridades para dentro dessa discussão.


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