Maestro Venilton Leal e o som da bossa nova
Maestro Venilton Leal, sociólogo, pianista da bossa nova e produtor musical: artista identificado com a bossa nova, jazz, chorinho e a verdadeira música instrumental brasileira
Maestro Venilton Leal, sociólogo, pianista da bossa nova e produtor musical: artista identificado com a bossa nova, jazz, chorinho e a verdadeira música instrumental brasileira.
Em recente turnê em departamentos franceses no Caribe, Cayenne, Guadalupe e Martinica, o maestro Venilton Leal representou a performance do músico amapaense com primorosas exibições em que mostrou todo seu know how em forma de Bossa Nova.
Precursor da música instrumental em Macapá, o intelectual maestro tem a vida dedicada à arte e cultura. Tocou com grandes nomes da música brasileira, como Beto Barbosa, Fagner, Elba Ramalho, Lucinha Bastos, Nonato Leal e Sebastião Tapajós, entre outros.
Durante cinco anos morando no Rio de Janeiro, o musico bebeu forte da arte de Jobim, Leny Andrade, Tamba Trio e vertentes da Bossa Nova. Venilton se apaixonou pela New Bossa e ganhou nome no Rio, tornando-se presença constante em bares da zona sul da cidade.
Viajou para fazer shows em grandes metrópoles, como Fortaleza, Recife, Belo Horizonte, Brasília, Belém e demais capitais do Brasil. Em sua passagem por Paris, como maestro da banda Louca Magia, de Beto Barbosa, no auge da lambada, o músico sentiu que muitas cidades como Montplier, Bordeaux, Lion, Saint Tropez, e dentro da poderosa mídia fonográfica francesa, a bossa nova é em tempos atuais presença constante nas programações de rádios francesas, e cotidiano cultural da bela França. Em cidades como Ghotemburgo (Suécia), adotou-se a bossa nova como Pátria Musical.
Em recente temporada de três meses por departamentos franceses no Caribe e Antilhas, entre Cayenne, Guadalupe, Martinique e na França, Venilton Leal, além de ter uma agenda lotada de shows em pubs, bares e restaurantes franceses, o maestro marcou território com repertório recheado de pérolas de Tom Jobim.
“Só o brasileiro que não gosta da bossa nova”, adita Venilton Leal. Ele só conseguiu entender tamanha valorização quando desceu no aeroporto Charles De Gaulle, em Paris. “O respeito, o carinho, as perguntas, o restaurante cheio de glamour, onde o produtor me levou, o interesse pela bossa nova, realmente tudo ao contrário em relação à esta vertente no Brasil. Tocar pérolas como Garota de Ipanema, Wave, Corcovado, Desafinado, do Tom Jobim, é a certeza de sucesso e um cachê que gira em torno de 400 euros por duas horas de show”, celebra o artista que há 4 anos fora do mercado fonográfico, mas trabalha para a confecção do seu próximo CD.
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