Nota 10

5º disco de Lia Sophia terá participação de Pedro Luis, Sebastião Tapajós e Ney Matogrosso

A obra está em fase de produção, e no meio das gratas surpresas para o público, a participação luxuosa de Ney Matogrosso na faixa “Ela”, e de artistas como os lendários Pedro Luis, Paulinho Moska e Sebastião Tapajós.


Não me Provoca, eu me Chamo Amazônia” é o 5º disco de Lia Sophia, porém é o que mais firma a mulher e o norte do Brasil como forças naturais, poesia pura e muito amor. São onze músicas que compõem o repertório, oito delas de autoria de Lia, que divide o talento entre cantora, compositora e produtora.
O nome do disco, ainda provisório, já traduz o respeito e amor de Lia Sophia por estes dois espelhos de sua alma. Com direção artística da própria artista, e de Taísa Fernandes e Pedro Luís, o disco trata de temas como racismo e diversidade sexual como manifestação musical, e relaciona liberdade e prazer à instintos da mulher. Com ritmos que insinuam ao requebrado típico do norte como carimbó, marabaixo e guitarrada, mais as influências do pop, funk, samba, e dos caribenhos zouk e reggaeton, “Não me Provoca” tem a produção e arranjos assinados por Lia e Pedro Luís.
Com um elenco da grandiosidade do rio Amazonas, além do criador da banda Pedro Luís e a Parede, o CD conquistou ainda Ney Matogrosso, celebrado como um dos maiores astros brasileiros, desde 1973 nos palcos, quando idealizou o Secos e Molhados. A gravação do disco foi o cenário de reencontro entre Ney e Pedro, no início da semana, após 13 anos da gravação do álbum “Vagabundo”. O violonista Sebastião Tapajós, maestro Luiz Pardal, pianista Jacinto Kawage, Paulinho Moska, violonista Félix Robatto, e o também violonista Pedro Luis também fazem parte do trabalho.
A trajetória artística de Lia Sophia avançou junto com sua vivência na Amazônia, onde chegou após nascer na Guiana Francesa. Criada em Macapá até os 18 anos, de onde migrou para o Pará, ela vem desdobrando o talento e a vivência artística entre a memória musical de Caiena,  coral de igreja, marabaixo, clássicos do brega, carimbó, pop e guitarrada, raízes onde deixou aflorar a veia de pesquisadora musical, e juntou à estes elementos as bandeiras levantadas, escritas e cantadas com leveza e ritmo em nome da liberdade, das mulheres e da Amazônia.
“Parece um sonho, mas é realidade. Lágrimas nos olhos, coração na boca, arrepio na cabeça, essa sou eu assistindo o grande Ney Matogrosso gravar uma música minha no meu disco novo. Obrigada pela generosidade, honra, pela simplicidade e pela emoção que vai ficar marcada para sempre. Ao querido amigo Pedro Luís, sem palavras para agradecer todo carinho e apoio nesse trabalho. Sou uma mulher muito abençoada”, declarou Lia Sophia, com gratidão em uma rede social.

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