Política Nacional

Temer diz que seu governo não pratica ‘medida populista’

Presidente garantiu que não haverá aumento de impostos.


O presidente Michel Temer (PMDB) disse que seu governo não pratica “medidas populistas”. O presidente citou ações que, segundo ele, serão “reconhecidas no futuro”.

“Assumimos o governo em meio a uma dramática crise econômica e desde o princípio nossa postura tem sido de coragem para encarar os problemas de frente e sem falsos atalhos”, disse. “Sempre faço distinção entre medidas populistas e populares. Populares são reconhecidas no futuro. O que temos feito é não praticar nenhuma medida populista.”

Após admitir estudos sobre aumento da alíquota do imposto de renda na semana passada, Temer disse que, com a nova meta fiscal, não haverão aumento de impostos. “E com essas medidas que acabei de anunciar não teremos aumento de impostos”, afirmou nesta quarta.

O presidente voltou a defender a reforma trabalhista e citou as mudanças no Ensino Médio que, segundo ele, foram muito criticadas no início. “Hoje tenho apoio de 96% da área de educação”, disse. Temer disse que fez em 15 meses “o que não se fez em quase 20 anos”. “Estamos lançando as bases de um novo Brasil.” “Essas medidas apontam para uma mesma direção, uma economia sólida e competitiva e de um governo que não cede ao populismo”, acrescentou. Segundo ele, as “adequações modernizantes” das estruturas “colocam o Brasil no século 21”.

Previdência e meta fiscal
Sobre a reforma da Previdência, Temer disse que ela não irá afetar os mais carentes, mas “os mais privilegiados do serviço público”. “Queremos acabar com os privilégios.”

Por se tratar de uma proposta de emenda à Constituição, a reforma precisa de 308 votos dos 513 deputados para ser aprovada. Na terça-feira (15), o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que o governo não possui “hoje” os votos mínimos para aprovar a reforma no plenário da Casa.


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