MPF do Rio pediu suspeição de Gilmar no caso de Jacob Barata Filho
Ministro do STF determinou soltura do empresário, mas MPF do Rio diz que Gilmar é padrinho de casamento da filha de Jacob
O Ministério Público Federal do Rio de Janeiro encaminhou à Procuradoria Geral da República, em 25 de julho, pedido de suspeição do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes no caso envolvendo a prisão do empresário Jacob Barata Filho. Ainda não há decisão sobre o pedido do MPF.
Mais cedo, nesta quinta, Gilmar determinou a soltura do empresário. Mas o Ministério Público argumenta que ele é padrinho de casamento da filha de Jacob Barata Filho.
Além disso, o MPF afirma que um dos advogados de Jacob Barata Filho é também advogado de Gilmar Mendes em uma ação movida pelo ministro em 2014. “Desnecessário lembrar que a relação mantida entre advogado e cliente pressupõe vínculo de confiança e fidelidade”, diz o MPF.
Procurado, Gilmar Mendes respondeu: “As regras de impedimento e suspeição às quais os magistrados estão submetidos estão previstas no artigo 252 do CPP, cujos requisitos não estão preenchidos no caso”.
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