O distante sonho de Lula

Ulisses Laurindo – Jornalista
Articulista

A medida que se aproxima a reta final para a realização das eleições majoritárias de 2018, cada vez mais se torna dificil o sonho de Luís Ignácio Lula da Silva a concorrer a mais um mandato presidencial face balaio de denuncias que envolve o seu nome , fato que, a princípio, são barreiras impostas pela justiça em lhe conceder nova chance para sua candidatura pelo PT. O fato mais grave para chegar ao objetivo foi o alerta foi dado por Antonio Palocci companheiro de ideais de Lula que, levado por ato de revolta ou para abrandar futuras punições colocou nu o político Lula, atribuindo a ele pecados até agora desconhecidos, mas imaginados de quem sempre se julgou o mais honesto dos brasileiros e que, apesar do cargo, não sabia de nada. Palocci talvez com raiva e disposto a contar algumas verdades revelou a intimidade de Lula com os donos da Odebrecht, empresa que financiou esquema extraordinário com reserva de montante de R$ 300 milhões para sustentar a campanha de Dilma Rousseff, além de delatar ações para facilitar o domínio do Sítio de Atibaia e tudo o mais relacionado ao Instituto Lula.

O tiroteio não parou no antigo companheiro veio, também, pesado por parte da justiça, porque o Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, atirou pesado, acusando o ex-presidente como chefe d e uma quadrilha que agia em nome do PT e as manobras do grupo tinha seu total conhecimento e toda cúpula que dirigiu o país de 2002 a 2016.

Já condenado pela Lava Jato a nove anos e meses, por Sergio Moro, além dos torpedos enviados por Janot e Palocci, tem ainda, o aguardo da decisão dos três Desembargadores do Rio Grande do Sul que, em breve, muito antes, porém, de outubro de 2018, concordem ou não com a sentença, caso em que, positiva, impossibilita Lula de concorrer a novo pleito. No caso de condenação em segunda instância, com certeza ficará no ar a revolta dos votantes do PT, que passarão a considerar como ingerência da Direita para impedir a Esquerda voltar ao poder e, a partir daí, considerar que Lula seria vencedor e que o seu impedimento vai torná-lo mártir.

Claro que não cabe em questão dessa natureza fazer juízo de valor a respeito da liberdade que cada eleitor tem de escolher o candidato que mais se aproxima do seu ideal. É pensar que o voto de 2018 não leve em conta o estado da política do Brasil, quando parlamentares avessos à ordem constitucional aproveitaram para colocar suas unhas corrompidas de fora e aproveitaram a ocasião para o jogo sujo . Por isso, a política brasileira nunca passou por momentos tão cruéis com reflexos negativos na vida nacional e agravamento das questões fundamentais para sobrevivência da população. Todos pedem que, de agora em diante, o país passe a viver outro clima de esperança, notadamente a partir do momento em que vários segmentos estão voltando à normalidade.

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