Polícia Civil prende suspeitos de ligação com tráfico e homicídios em Macapá

A Polícia Civil do Amapá cumpriu mandados de prisão, busca e apreensão contra suspeitos de tráfico de drogas e homicídios no Estado nesta sexta-feira, 22. As investigações apontaram que há alguns meses a entrada de drogas em eventos promovidos em Macapá estava ocorrendo por meio de pessoas ligadas ao tráfico em diferentes bairros da capital, assim como a maioria dos homicídios registrados.

Foram 10 mandados de prisão cumpridos, seis pessoas presas, algumas já com passagem pela polícia, além da apreensão de seis celulares, cerca de R$2 mil em dinheiro, arma branca, drogas e duas balanças de precisão.

De acordo com o delegado Sidney Leite, titular da Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes (DTE), os presos serão ouvidos durante toda a tarde desta sexta, encaminhados a Policia Técnico-Científica para exame de corpo de delito e depois conduzidos para o Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen), onde ficarão à disposição da Justiça.

O delegado explicou que as denúncias anônimas da população têm ajudado no trabalho intensivo de combate ao tráfico de drogas em todo o Estado.

“Nosso objetivo é desarticular esses integrantes de quadrilhas que fornecem drogas no Amapá, principalmente na capital e em eventos promovidos na cidade, como as raves. Os jovens têm sido o alvo desses elementos. Essa é apenas mais uma de outras operações que vamos realizar para combater esse tipo de crime”, disse Sidney Leite.

Já o delegado Ronaldo Coelho, da Delegacia de Homicídios (Decipe), explicou que o tráfico de drogas tem conexão com maioria dos homicídios que ocorrem na capital, por esse motivo, as investigações têm se intensificado e a operação conjunta com as outras delegacias é uma forma de tornar o trabalho mais eficaz.

“Nós temos um trabalho de redução de homicídios com a definição de metas, estratégias e plano de ação. Estamos atuando em parceria com a Polícia Militar também. Nosso objetivo é garantir a segurança da população”, enfatizou o delegado.

Também integraram a equipe operacional a Delegacia de Crimes Contra o Patrimônio (DECCP) e o Núcleo de Operação e Inteligência da Polícia Civil (NOI).