Wagner Ribeiro vê no coletivo a fórmula exata para divulgar a arte amapaense
Alguns artistas ainda não reconhecidos foram puxados para o meio cultural pela Galeria de Artes Samaúma. Muitos surgiram dentro da proposta do movimento.
O artista plástico amapaense Wagner Ribeiro, de reconhecido talento no estado, no Brasil e exterior, tem uma forma diferente de ver a arte. Para ele, a parceria, união e empenho coletivo são os elementos básicos e necessários para que projetos dêem certo e obtenham bons resultados.
É do artista os seguintes dizeres: “Sempre acreditei que o trabalho coletivo avança com rapidez, quando são elaborados por pessoas bem intencionadas e com o mesmo objetivo. É assim que acontece com as grandes personalidades bem sucedidas. Ninguém trabalha só! Na natureza não é diferente. É fácil perceber quando assistimos em documentários à vida dos insetos, pássaros e animais. Na África, por exemplo, os leões, chitas, leopardos, cachorros selvagens e as hienas atacam sempre em grupos. Os elefantes se agrupam em círculos para defender os mais jovens e os doentes. Os búfalos, gazelas e gnus também se juntam em grandes manadas para fortalecer o rebanho e evitar os ataques de predadores, os mais isolados têm poucas chances, uns acabam ficando pra trás e são mais fáceis de ser capturados ou esquecidos”.
Wagner nasceu em 1959 no município de Serra do Navio. Além de artista plástico, ele é escultor, desenhista e ex conselheiro de cultura do estado do Amapá. Participante da primeira Conferência Nacional de Cultura, foi um dos principais incentivadores para a reativação da Amaplast e é o criador da Galeria de Arte Samaúma, fundada em 20 de julho de 2013.
O texto sobre a importância do trabalho coletivo o artista elaborou para apresentar a Galeria de Artes Samaúma que, nas suas palavras, tem um trabalho consistente com conquistas e credibilidade da sociedade. “Todas as portas se abriram para os artistas envolvidos nesse movimento. Seguimos em frente e com muito sucesso organizamos com cuidado nossa labuta diária, valorizamos e divulgamos a arte visual do Amapá e evidenciamos especialmente cada um dos nossos artistas”, atesta Wagner Ribeiro.
Alguns artistas ainda não reconhecidos foram puxados para o meio cultural pela Galeria de Artes Samaúma. Muitos surgiram dentro da proposta do movimento. A Samaúma também estreitou relação com o Senado Federal. Isso já rendeu exposições importantes e notoriedade para alguns artistas.
Wagner já participou da exposição coletiva ‘Artistas brasileiros”, em 2008 e 2010, em Brasília, lembrando que nessas duas participações articulou para que mais dois artistas pudessem participar do evento organizado pelo Senado Federal.
O escultor ainda realizou exposições em alguns estados brasileiros, e duas vezes fora do Brasil. Foi capa da Telelista em 2006 e homenageado com o prêmio ‘Pintombora’ ofertado pelo Conselho Estadual de Cultura do Amapá.
O destacado amapaense apoiou a Zumbiarte, em 2014 e 2015, durante a programação da Semana da Consciência Negra, na UNA. Também apoiou a realização do projeto Amazonarte, de Belém do Pará, para dar continuidade em Macapá.
Wagner Ribeiro se posiciona como liderança e valoriza o segmento da arte com ações consistentes e realizações de eventos culturais, nos últimos quatro anos, com resultados significativos. Foi ele quem realizou, recentemente, o 2° Encontro dos Artistas, na própria Galeria de Arte Samaúma, com três horas de transmissão do programa ‘O canto da Amazônia’, da Rádio Diário FM (90,9). O ativista amapaense pretende dar continuidade para que a arte popular seja valorizada através das ações e iniciativas dos movimentos culturais e outros interessantes projetos sociais.
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