Polícia

Batalhão de Operações Especiais usa cães no combate ao tráfico

Faro



 

O canil do Batalhão de Operações Especiais (Bope), da Polícia Militar do Amapá, possui atualmente sete cães das raças Pastor Belga Malinois e Pastor Alemão. Eles auxiliam no policiamento, principalmente nas ações de combate ao tráfico de drogas em Macapá.

De acordo com o sargento Genival Andrade, um dos responsáveis pelo canil e adestramento dos animais, as polícias do mundo todo utilizam essas raças por terem todas as características de cão de guarda, pela disciplina e, principalmente, por terem o faro muito sensível em detectar substâncias entorpecentes e armas.

“Escolhemos a raça Pastor Belga Malinois por ser completa. Os cães desta raça têm bom comportamento e resistência, o que são fundamentais para as atividades policiais. Um trabalho que exige lealdade e treinamento intenso diariamente”, observou o sargento.

Antes de começar os treinos, o policial busca a socialização do animal. O sargento Genival explica que o cão não pode ter medo de altura, ou se assustar com sons e se dispersar durante a ocorrência policial. “Os três cães mais utilizados nas operações da polícia são as cadelas Maia e Kiara, e o cão Prio, por serem os mais experientes e ágeis em detectar drogas ou armas”, afirmou.

A ocorrência mais recente envolvendo a participação dos cães foi no sábado, 2, quando o canil do Bope foi acionado para atender uma ocorrência do 1º Batalhão em uma área de ponte, no Bairro do Muca, na Zona Sul da capital. Os cães conseguiram encontrar aproximadamente meio quilo de crack. A droga estava escondida em uma parede falsa no interior da residência. Um homem foi preso em flagrante.

A rotina do canil é marcada pela união do cão com o policial que acompanha suas atividades. Eles trabalham em conjunto. Os responsáveis pelos animais são especializados em várias polícias do Brasil, com treino de faro de entorpecentes, por exemplo, pelas polícias do Rio de Janeiro, Pará, São Paulo e Rio Grande do Sul. “Temos boas estruturas para suprir as necessidades do nosso Estado, mas claro, nosso objetivo é melhorar cada vez mais”, declarou o sargento.

Os animais são alimentados diariamente com ração de boa qualidade fornecida pela Polícia Militar do Amapá (PMAP), através de licitação. Nos anos anteriores, as condições do canil eram preocupantes e precárias, não tinha ração suficiente para alimentar os animais e, na maioria das vezes, o dinheiro era tirado do bolso dos próprios militares do Bope.


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