Polícia

Família americana vítima de piratas no Pará é localizada

Adam Harris Harteau, de 39 anos, e Emily Faith Harteau, de 37, e as duas filhas, foram encontrados por ribeirinhos perto do rio Jacaré-Grande, de acordo com pescadores. Equipes da polícia estão no local. Uma foto enviada pela Segup mostra a família ao lado de moradores da comunidade.


A família americana desaparecida após ataque de piratas a uma balsa, ocorrido nas proximidades do município de Breves, foi encontrada por volta de 17h30 na Vila Curumu, na região do Marajó, no Pará, segundo informações confirmadas nesta quarta-feira (1/9) pela Secretaria de Segurança Pública do Pará (Segup).

Adam Harris Harteau, de 39 anos, e Emily Faith Harteau, de 37, e as duas filhas, foram encontrados por ribeirinhos perto do rio Jacaré-Grande, de acordo com pescadores. Equipes da polícia estão no local. Uma foto enviada pela Segup mostra a família ao lado de moradores da comunidade.

Segundo José Augusto Pantoja Leão, morador da vila, ele avistou uma mão na água e viram a família. Eles estariam em cima de um barranco, em uma prancha de surf. Os ribeirinhos socorreram a família e a trouxe para a terra firme. A polícia foi acionada.

O caso

A família viajava pelo Pará estava na balsa com seu moto-hoje, onde vivem já faz cinco anos, quando a embarcação foi invadida por assaltantes, conhecidos como “piratas”. Eles e outros passageiros tiveram pertence roubados.

Após o crime, a polícia fez buscas perto do local e conseguiu reaver alguns objetos. Entre eles, um notebook da família americana, usado para portar fotos da jornada pela América Latina. As imagens eram compartilhadas nas redes sociais, onde os Harteau têm mais de 120 mil seguidores.

Ao retornar até a balsa para entregar o computador, a família americana não foi encontrada. Segundo a Segup, no automóvel que Adam e Emily conduziam na balsa, havia uma pequena quantidade de maconha. “Não se sabe realmente o porquê eles saíram da embarcação. Se saíram motivados do susto em decorrência do fato, ou talvez com medo da atuação da polícia dentro da situação. Não se sabe se o medo era porque estavam com certa quantidade de droga, que teria sido apreendida em Macapá pela Polícia Federal. O fato é: após a polícia sair para fazer as diligências, eles saíram da embarcação”, concluiu Cunha.


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