Balança comercial tem maior superávit semanal desde agosto
Saldo ficou positivo em US$ 976 milhões na 1ª semana de maio, diz MDIC
A balança comercial brasileira iniciou o mês de maio com um superávit (exportações menos importações) de US$ 976 milhões na primeira semana deste mês, informou nesta segunda-feira (11) o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
Segundo informações oficiais, trata-se do maior resultado positivo semanal desde a quinta semana de agosto de 2014 – quando foi registrado um superávit de US$ 1,03 bilhão.
Exportações e importações
De acordo com o governo, as vendas ao exterior somaram US$ 4,4 bilhões na primeira semana deste mês, e, com isso, tiveram uma queda de 10,8% sobre maio de 2014.
Nesta comparação, as recuaram as vendas de produtos básicos (-14,2%) e manufaturados (-6,2%), ao mesmo tempo em que as exportações de semimanufaturados avançaram 1,5%.
As importações, no entanto, tiveram queda maior, de 28,1% na primeira semana de maio frente ao mesmo período de 2014, para US$ 3,43 bilhões. Nessa comparação, recuaram os gastos, principalmente, com adubos e fertilizantes (-56%), veículos automóveis e partes (-35,8%), equipamentos mecânicos (-31,4%), siderúrgicos (-30,7%) e combustíveis e lubrificantes (-29,8%).
Acumulado do ano
No acumulado deste ano até 10 de maio, ainda segundo dados oficiais, a balança comercial registrou déficit (importações maiores do que vendas externas) de US$ 4,09 bilhões.
Apesar do saldo negativo, houve pequena melhora frente ao mesmo período do ano passado, quando o déficit das transações comerciais do Brasil somou US$ 5,32 bilhões.
Na parcial de 2015, as exportações somaram US$ 62,33 bilhões, com média diária de US$ 724 milhões (queda de 15,6% sobre o mesmo período do ano passado). As importações, por sua vez, somaram US$ 66,42 bilhões, ou US$ 772 milhões por dia útil, uma queda de 16,4% em relação ao mesmo período de 2014.
Resultado de 2014
Em 2014, a balança comercial brasileira teve déficit (importações maiores do que vendas externas) de US$ 3,93 bilhões, o pior resultado para um ano fechado desde 1998, quando houve saldo negativo de US$ 6,62 bilhões. Também foi o primeiro déficit comercial desde o ano 2000, quando as compras do exterior ficaram US$ 731 milhões acima das exportações.
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