Escolas participam da IV Semana Amapaense de Combate à Homofob
Em debate, direitos humanos, gênero e diversidade
A Secretaria de Estado da Educação (Seed), em parceria com a Federação Amapaense de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais (LGBT) promovem IV Semana Amapaense de Combate à Homofobia, com o tema “Todo mundo tem direito à vida, todo mundo tem direito igual!”. A abertura oficial do evento foi nessa segunda-feira, 11, no auditório do Centro Cultural Franco Amapaense e contou com a participação de movimentos sociais.
O objetivo é debater, no âmbito escolar, questões de direitos humanos, gênero e diversidade e, em especial, o combate à violência ao segmento populacional LGBT, bem com a construção de um currículo escolar que trate sobre temas transversais e que esteja dentro do Projeto Político Pedagógico (PPP) das escolas.
A programação do evento conta com palestras e mesas-redondas e se estende até esta quarta-feira, 13. Os debates ocorrem em três principais escolas estaduais: Gabriel de Almeida Café, Tiradentes e Colégio Amapaense.
De acordo com a secretária de Estado da Educação, Conceição Medeiros, a educação não pode se separar, nos debates, de questões relacionadas ao gênero, identidade de gênero e orientação sexual, escola e proteção à criança e ao adolescente, saúde e prevenção, diversidade étnico-racial, educação para as populações do campo, qualificação profissional e democracia.
Ainda segundo a secretária, na mesma direção, a compreensão e o respeito pelo diferente e pela diversidade são dimensões fundamentais do processo educativo. Para ela, a escola é um dos mais importantes espaços para a promoção de uma reflexão e atuação política, além de gerar subsídios para uma ação pedagógica.
“A problematização da homofobia e o reconhecimento da diversidade revelam-se indispensáveis para se viabilizar não só uma educação inclusiva e de qualidade, mas também a construção e a consolidação de um modelo democrático de sociedade. Temos que educar nossas crianças e jovens para que respeitem as diferenças e as diversidades”, destacou.
Um exemplo de trabalho voltado para o tema, desenvolvido nas escolas é o projeto “A escola não tem cor”, coordenado pela Escola Estadual Maria Neusa Carmo de Sousa. De acordo com um dos coordenadores do projeto, professor Rubem Junior, a iniciativa visa dialogar com os estudantes e toda comunidade escolar o combate a toda e qualquer forma de discriminação.
Deixe seu comentário
Publicidade