Alta na habitação em março eleva a inflação em Macapá para 4,4
IPCA aponta que índices da habitação registraram em média 6,04% em março
A inflação em Macapá registrou baixa de 0,27%, em março, mas fechou o período em 1,35%. Os números são do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador usado para medir o comportamento da inflação. O acumulado dos três primeiros meses de 2015 registrou 4,43%. De acordo com o levantamento, anunciado pela Secretaria de Estado do Planejamento (Seplan), a habitação foi o item que mais ficou caro, com aumento de 6,04% em março. A menor variação de preço ocorreu em vestuário, com 0,05%.
A pesquisa aponta que o índice de março foi menor em comparação ao mês anterior, quando o percentual foi de 1,62%. O acumulado nos últimos 12 meses registra inflação de 8,54%.
O levantamento é realizado mensalmente pela Seplan. A estatística analisa o comportamento do consumo de famílias com ganho de até 40 salários mínimos, nos grupos ‘alimentação, vestuário, habitação, móveis e equipamentos, saúde, transporte e despesas pessoais’.
A ‘habitação’ teve o maior índice entre os grupos pesquisados em março, com alta de 6,04%. Os itens que mais pesaram no bolso do consumidor foram energia elétrica (21,98%), alimentos para animais (8,15%) e óleo de móveis (6,97%). A segunda maior alta de preços em março foi na ‘alimentação’, com 1,32%, um aumento de 1,05% em relação ao mês anterior. Ficaram mais caros nesse período hortaliças, legumes e raízes (6,27%), azeite, óleos e gorduras (3,23%) e enlatados e conservas (2,76%).
A menor variação de preços foi registrada em ‘vestuário’, com 0,50%, representando uma queda de -0,19% em relação ao mês anterior. As maiores quedas ocorreram com relógio de pulso (-1,85%), peças íntimas femininas (-1,30%) e conjunto de mulheres (-0,65%).
A Seplan também divulgou o valor da cesta básica regional em Macapá. Foram analisados 54 produtos e serviços necessários para uma família composta por cinco pessoas.
O valor da cesta, segundo a Seplan, alcançou R$ 1.398,97 em março. O valor teve como base seis salários mínimos líquidos, somando R$ 4.728. O custo da cesta no orçamento representou 29,59%.
Deixe seu comentário
Publicidade