Os professores municipais em greve amanheceram nessa quinta-feira, 13, em frente ao prédio da Prefeitura de Macapá, depois de uma noite inteira de vigília. Os servidores estão há 29 dias em greve e sem nenhuma previsão de acordo. A categoria não aceita a proposta de 4%, e quer pelo menos 10% agora e 3% no fim do ano, totalizando os 13% determinados pelo Ministério da Educação em janeiro deste ano. A Secretaria Municipal de Administração diz que Macapá não possui orçamento para um reajuste acima de 4%.
Nesta madrugada, um grupo pequeno formado por cerca de 20 professores passou a noite na entrada da prefeitura. A última reunião da categoria com o poder municipal ocorreu há mais de uma semana. Ao todo são 1,5 mil professores em greve, representando 60% da classe. “Vamos pressionar até sermos atendidos. Não podemos ficar de braços cruzados sem nenhum acordo. Já fizemos uma contraproposta de 10%, mas à prefeitura continua alegando incapacidade orçamentária. Nós não vamos recuar”, frisou o professor Roque de Morais.
Macapá possui mais de 3 mil servidores da educação. A maioria ganha menos de dois mil reais para dar aula em dois turnos. Se a prefeitura atendesse os 13%, o vencimento básico passaria de R$ 1.660 para R$ 1.917. A prefeitura diz que ainda nesta semana haverá uma nova rodada de negociações. A mesa é composta pelas secretarias de Administração, Educação, Planejamento, Fazenda, Finanças e de Governadoria.
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