Heraldo Almeida

Samaúma: a rainha da floresta


Samaúma ou Sumaúma (Ceiba pentranda) é uma árvore encontrada na Amazônia. É considerada sagrada para ao antigos povos “maia” e os que habitam as florestas. A palavra samaúma é usada para descrever a fibra obtida dos seus frutos. A planta é conhecida também por algodoeiro. Cresce entre 60–70m de altura e o seu tronco é muito volumoso, até 3 m de diâmetro com contrafortes. Alguns exemplares chegam a atingir os 90m de altura, sendo, por isso, uma das maiores árvores da flora mundial.

Essa árvore consegue retirar a água das profundezas do solo amazônico e trazer não apenas para abastecer a si mesma, mas também pra repartir com outras espécies. De crescimento relativamente rápido, pode alcançar os 40 metros de altura.

Em determinadas épocas “estrondam” irrigando toda a área em torno dela e o reino vegetal que a circunda.

A samaumeira é tipicamente amazônica, conhecida como a “árvore da vida” ou “escada do céu”. Os indígenas consideram-na “a mãe” de todas as árvores. Suas raízes são chamadas de sapobemba. Estas raízes são usadas na comunicação pela floresta, que é feita através de batidas em tais estruturas. Possui uma copa frondosa, aberta e horizontal.

Além disso, a árvore apresenta propriedades medicinais e é considerada pelos povos da floresta, uma árvore com poderes mágicos, protegendo inclusive as demais árvores e os habitantes da floresta.

A fibra é muito leve, altamente inflamável e resistente à água. O processo de separação da fibra é manual. É usada como uma alternativa ao algodão para encher almofadas, colchões (antigamente) e para isolamentos. Na atualidade, a sumaúma foi substituída por materiais sintéticos. As sementes produzem um óleo usado para fabricar sabão e também s& atilde;o usadas como o fertilizante. (www.caliandradocerrado.com.br).

 

  • Prêmio

Ministério a Cultura divulgou em seu portal www.cultura.gov.br a lista das inscrições classificadas e desclassificadas no Prêmio Culturas Populares – Edição Leandro Gomes de Barros.
Serão premiadas, com R$ 10 mil, 500 iniciativas que fortaleçam as expressões culturais brasileiras.

 

  • Marabaixo

O Movimento Nação Marabaixeira já definiu as datas para a 3ª edição do festival Cantando Marabaixo, em 2018.
Inscrições de 3 de setembro a 19 de outubro de 2018, seletivas das escolas dia 20 de outubro, eliminatórias dias 3 e 4 de novembro e a final dia 10.

 

  • Concurso

Terça, 21, irá acontecer os concursos “A Mais Bela Negra” e “O Mais Belo Negro”, no Centro de Cultura Negra, sede da UNA, às 20h.
Durante o Encontro dos Tambores, na semana da consciência negra.

 

  • Tambores

Programação do Encontro dos Tambores na semana da consciência negra está agendada para acontecer de 20 a 29 de novembro.
No Centro de Cultura Negra, no Laguinho, a parir das 19h.

 

  • Estação Lunar

O projeto que valoriza a música feita em casa, Estação Lunar, que há três anos acontece durante o Macapá Verão, está de volta.
Dia 30 de novembro e 7 de dezembro no balneário de Fazendinha, às 19h.

 

  • Jazz

A 9ª edição do Amapá Jazz Festival está agendada para acontecer nos dias 14, 15 e 16 de dezembro. Local a definir.
Esse belo projeto é realizado pelo amigo Finéias Nelluty (músico, cantor compositor e produtor). É o maior festival de música instrumental da Amazônia.

 

  • “Canta Brasil”

Todo sábado é dia de ouvir a boa música popular brasileira (MPB) no rádio amapaense.
Das 6 às 8 da noite, na Diário FM 90,9, tem “Canta Brasil”, um programa que toca a música mais cultural do país. Bom de ouvir.