Nota 10

Festa de São Tiago pode se tornar patrimônio brasileiro

A festa de São Tiago é uma das manifestações mais bonitas e tradicionais do Estado



 

Umas das festividades mais populares do Amapá pode se tornar patrimônio brasileiro, após o deputado federal Cabuçu (PMDB) ter apresentado está semana, na Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei 751/2015, que defende a Festa de São Tiago, que acontece em Mazagão, como Patrimônio Imaterial do Brasil. O projeto tramita na Comissão de Cultura da casa.

“O Pará e Manaus têm festividades reconhecidas como Patrimônio Cultural ou Imaterial do Brasil e, por isso, tiveram um aumento no turismo o que contribuiu para a grandiosidade das festas. O Amapá precisa desse fomento e a programação de São Tiago tem todo o potencial cultural necessário”, afirma Cabuçu, autor do projeto.

Com uma celebração folclórica histórica, típica do Amapá, que conta a parte mais importante da colonização de Mazagão em forma de homenagem a São Tiago – que é considerado santo guerreiro, defensor do cristianismo e que venceu a batalha travada entre mouros e cristãos. A festividade de São Tiago acontece tradicionalmente em 16 de julho, no distrito de Mazagão Velho, distante 27 quilômetros da sede do município.

Trata-se de uma festividade religiosa e cultural trazida da África – Mazagão é uma vila descendente de marroquinos, que migraram para o Amapá no século 18. A organização é da própria comunidade, através de uma associação cultural, com patrocínio do governo do estado e prefeitura local.

“A festa de São Tiago é sem dúvida uma das manifestações mais bonitas e tradicionais do estado, e por toda a sua importância merece esse reconhecimento, que também é o reconhecimento dos moradores de Mazagão”, defende Cabuçu, destacando ainda que esse projeto faz parte do seu compromisso com a cultura do Amapá.

A festividade que tem data marcada todos os anos, esse ano pode ser presenteada com a aprovação do Projeto de Lei. “O desejo é que até o dia 16 de julho [data prevista para a festa] já tenha a aprovação como Patrimônio Imaterial do Brasil, sem dúvida essa é a melhor forma de contribuir com essa festa que tem mais de 200 anos de tradição”, finaliza Cabuçu.


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