Douglas Lima

Disparate

A boa música é uma composição em que letra e melodia se complementam plenamente, resultando em êxtase para a audição. Essa denominação de música não cabe, de jeito nenhum, na maioria ou quase totalidade das composições atuais existentes no Brasil. Tudo é dessintonia, na nossa música hodierna. Há casos em que o ritmo vai para […]


A boa música é uma composição em que letra e melodia se complementam plenamente, resultando em êxtase para a audição. Essa denominação de música não cabe, de jeito nenhum, na maioria ou quase totalidade das composições atuais existentes no Brasil. Tudo é dessintonia, na nossa música hodierna. Há casos em que o ritmo vai para um lado, o canto para o outro. Coisa horrível, danosa aos ouvidos! As letras, então, são verdadeiras agressões à inteligência, à sabedoria, ao bom gosto. A poesia praticamente foi excluída das composições, dando lugar, em alguns casos, à verdadeira burrice, como no maior sucesso atual da música brasileira, ‘Quando o mel é bom’. Ora, a abelha não se alimenta de mel, ela produz mel. Então não tem porque voltar para provar de novo ou várias outras vezes do tal mel bom. Devemos, os que se preocupam com a boa qualidade da música nacional, enfrentar esses disparates, acabar com eles, pois estão alastrando-se, inclusive influenciando gente da alta estirpe do cancioneiro verde-amarelo, até o rei Roberto Carlos, que abriu espaço para a dupla Simone e Simaria, exaltando o inseto que produz mel como se ele fosse um consumidor desse produto.

Solidão
Solidão não é a falta de gente para conversar,
namorar, passear ou fazer sexo…
Isto é carência.

Solidão não é o sentimento que experimentamos
pela ausência de entes queridos que
não podem mais voltar…
Isto é saudade.

Solidão não é o retiro voluntário
que a gente se impõe,
Para realinhar os pensamentos…
Isto é equilíbrio.

Solidão não é o fato involuntário
que o destino nos impõe compulsoriamente…
Isto é um princípio da natureza.

Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado…
Isto é circunstância.

Solidão é muito mais do que isto…

SOLIDÃO
é quando nos perdemos de nós mesmos
E procuramos em vão pela nossa alma.

Histórias de família
Em um de seus livros, Mary Pipher dá conselhos sobre como reconstruir famílias. Ela aborda o tempo excessivo que algumas crianças passam diante da TV e de videogames, em detrimento das instruções informais que receberiam do círculo mais amplo da família.

Ela dá um exemplo de reunião de família em que as crianças recebem um vídeo e o assistem para que os adultos possam conversar despreocupados. A Dra. Pipher crê que essa diversão, na realidade, prive as crianças de algo importante: estar juntas às gerações mais velhas, para ouvir suas histórias. Isso as ajuda a aprender daqueles que as antecederam.

O Antigo Testamento dá grande valor em ensinar as crianças sobre a sua herança espiritual. Após Deus ter dividido as águas do rio Jordão, Josué foi instruído a tomar 12 pedras do rio para fazer um memorial para as gerações futuras. “…quando vossos filhos, no futuro, perguntarem, dizendo: Que vos significam estas pedras? Então, lhes direis que as águas do Jordão foram cortadas diante da Arca da Aliança do Senhor […]. Estas pedras serão, para sempre, por memorial aos filhos de Israel” (Josué 4:6,7).

Precisamos de interação espiritual entre as gerações. Lembre-se: as histórias da Bíblia muitas vezes são histórias de famílias. Nossos filhos precisam delas e de nós também. Os antepassados que foram tementes a Deus são bons exemplos. — Dennis Fisher


Deixe seu comentário


Publicidade