Racionamento muda a rotina da população de Oiapoque; comercian
Moradores foram às ruas para exigir providência
O racionamento de energia elétrica mudou radicalmente a rotina da população de Oiapoque. Comerciantes contabilizam prejuízos e os moradores acumulam irritação e indignação. Na semana passada as ruas da sede do Município foi tomada de mais de 3 mil pessoas, em protesto contra o racionamento.
Na tentativa de resolver o problema, lideranças locais pediram ao do Ministério Público (MP) local que seja cumprida a liminar da justiça, em ação proposta pela Associação Comercial de Oiapoque: “A CEA tem que garantir o fornecimento, sob pena de pagar multa diária pela interrupção”, lembra o presidente da entidade, Joacy Rabelo. O MP ficou de notificar os representantes da CEA para que cumpram a liminar, sob pena de execução da multa.
De acordo com representantes dos comerciantes, que também participaram da reunião, a empresa que administra os grupos geradores a serviço da CEA tem capacidade de armazenar combustível para apenas 5 dias de geração. Se houver atraso no reabastecimento, é muito provável que haja desligamentos programados para economizar combustível, como está ocorrendo agora.
Segundo os comerciantes, o setor de alimentos é o que tem prejuízos com o racionamento, porque é difícil garantir a conservação de frango, carne, leite e outros derivados. A hotelaria também amarga prejuízos com a baixa procura de turistas, especialmente os franceses. Por mais que os visitantes europeus desejem conhecer a floresta amazônica do lado brasileiro, à noite é difícil permanecer na cidade, por causa da proliferação de mosquitos, o que se agrava com a impossibilidade de se ligar aparelhos eletrônico, como ar condicionado e ventiladores.
Os comerciantes reclamam, também, que, sem energia os bancos não funcionam, a internet – que já não é boa, para totalmente e os telefones ficam mudos. Também não é possível agendar hospedagem e muito menos passar o cartão de magnético nas maquininhas de crédito e débito.
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