Ramon Cleyton foi preso pela primeira vez no dia 29 de agosto, quatro dias após o crime, pela Polícia Militar (PM). Ele estava em uma casa localizada no bairro Zerão, zona Sul de Macapá. Há época, segundo a polícia, Ramon estava se preparando para fugir para o estado do Pará, de acordo com as investigações.
Porém, o retardo na emissão de laudos provocou a soltura do acusado. Em liberdade, Ramon acabou fugindo. Quando a prisão dele foi decretada os policiais já não conseguiram localizá-lo. Ele foi considerado foragido de Justiça.
No dia 22 de janeiro deste ano o homem foi preso em um bairro da zona Norte de Macapá. O delegado Renato Gerepe, que presidiu o inquérito, disse que um longo trabalho de investigação foi realizado para chegar ao acusado, já que Ramon migrava de um lado para o outro todos os dias.
Há época da prisão, o desembargador Carmo Antônio, relator do processo, afirmou que a liberdade do acusado representava forte risco à instrução criminal. “É notório o risco para as famílias da vítimas, sobretudo, já que porquanto noticiado este elemento ameaçou de morte a mãe e o padrasto de uma das vítimas, além de se perceber a existência de elementos concretos nos autos em relação à sua periculosidade, já que é acusado de ter assassinado as duas vítimas, de modo cruel e impossibilitando a defesa”, argumentou naquela oportunidade o desembargador.
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