Cidades

Senado cria CPI para apurar suspeita de irregularidade em cont

Pedido para criação da comissão teve assinatura de 50 senadores. 



 

Com 50 assinaturas de senadores, segundo a Secretaria-Geral da Mesa Diretora do Senado, a CPI com a finalidade de investigar a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) foi criada. O requerimento de criação do colegiado havia sido apresentado pelo senador Romário (PSB-RJ) , mesmo dia em que foi preso o ex-presidente da CBF José Maria Marin.

O requerimento para a criação da CPI recebeu as assinaturas de 50 senadores – o mínimo necessário para se criar uma comissão de inquérito é 27. Com a leitura do requerimento no plenário, ocorrida na tarde desta quinta (28), os senadores signatários tinham até meia-noite para retirar ou incluir assinaturas de apoio ao pedido.

Como nenhum parlamentar retirou assinatura do documento até o prazo limite, a CPI foi criada. Agora, para ser instalada e entrar em funcionamento, dependerá da indicação pelos líderes partidários dos parlamentares que integrarão a comissão o que deve ocorrer nos próximos cinco dias.

A CPI terá sete membros titulares, sete suplentes e 180 dias para investigar possíveis irregularidades em contratos para a realização de partidas da seleção brasileira de futebol e de campeonatos organizados pela CBF, além da realização da Copa das Confederações em 2013 e da Copa do Mundo de futebol de 2014.

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou que pedirá aos líderes partidários a indicação dos nomes dos integrantes da CPI a fim de que os trabalhos possam se iniciar “imediatamente”. Caso a indicação não seja feita por algum partido, os integrantes do colegiado são escolhidos pela presidência da Casa. “Então nós vamos já amanhã [sexta] pedir aos líderes partidários que, por favor, indiquem os nomes para que nós possamos começar imediatamente a investigação”, afirmou Renan.

O ex-presidente da CBF José Maria Marin e outros seis dirigentes da Fifa foram detidos pelo serviço de inteligência norte-americano (FBI) e pela polícia suíça em Zurique por suspeita de corrupção. Na investigação, Marin teria recebido R$ 19,6 milhões em propina em um esquema de corrupção.


Deixe seu comentário


Publicidade