Douglas Lima

Ser ou não ser

Alguém me perguntou se naquele momento Lula e Bolsonaro estivessem disputando a Presidência da República em qual deles eu votaria? Em Bolsonaro, de pronto, respondi. Ora, foi uma pergunta ou pesquisa estimulada, ou seja, o entrevistador citou os nomes dos concorrentes. Se a pergunta ou pesquisa tivesse sido espontânea não sei o que responderia, tamanha […]


Alguém me perguntou se naquele momento Lula e Bolsonaro estivessem disputando a Presidência da República em qual deles eu votaria? Em Bolsonaro, de pronto, respondi. Ora, foi uma pergunta ou pesquisa estimulada, ou seja, o entrevistador citou os nomes dos concorrentes. Se a pergunta ou pesquisa tivesse sido espontânea não sei o que responderia, tamanha é a minha decepção com a classe política. Mas de uma coisa tenho certeza: não votaria em Lula ou em nenhuma outra opção petista. Tenho esta convicção porque vejo que cabe ao Partido dos Trabalhadores toda a culpa da situação vexatória em que nós brasileiros nos encontramos. O PT fez com que a Nação entrasse em desânimo, levou o país pro fundo do poço com sua maneira populista de governar, iludindo o povo com bolsas e não investindo na construção civil, na agricultura, no empreendorismo, no trabalho. Pior: o petismo navegou tanto nas águas profundas da corrupção que acabou afogando-se. Agora, ainda com alguns náufragos sobreviventes, tenta voltar à cena porque os atuais detentores do poder são também corruptos. Isso posto, oriento os brasileiros a fazerem uma limpeza geral em relação aos nomes que se apresentam ou venham a se apresentar como candidatos. Chega de ladrões na política. Renovemos esse quadro da sociedade para que venhamos a ter um Brasil sério, honesto, promissor, sem demagogia, sem populismo.

Quem é quem
A fraqueza do coração humano é uma das maiores virtudes. Nela, o ser humano se derrete em favor do semelhante, renunciando a si mesmo. É entrega total. O ideal seria que tal entrega, fraqueza e renúncia fossem correspondidas. Quem tem o coração fraco, emocional, espiritual e afetivamente, para os corações duros, é tido como ‘joão ninguém’, babaca, mané, zé mané, otário e outras denominações depreciativas. Pela alegria e leveza que o dono do coração fraco experimenta, o dono do coração duro é quem acaba sendo tudo aquilo, porque destila raiva, vingança, ódio, inveja e tudo mais negativo que possa existir. E tudo isso não passa para o coração fraco, pelo contrário, fica ainda mais entranhado no de coração duro. Por isso é que sou passivo. Prefiro aceitar tudo como vontade de Deus, do que fazer da minha vontade uma soberana que logo perecerá. Afinal, esse é o fim de todos nós humanos, tanto os de coração fraco como os de coração duro. E é verdade que quem não é babaca não morre na Graça de Deus, ao contrário dos babacas.

O que será
Nós temos algo em comum. Vivemos num mundo confuso, manchado e não conhecemos realidade diferente dessa. Adão e Eva, porém, conseguiam lembrar-se de como era a vida antes da maldição. Conseguiam recordar-se do mundo como Deus pretendia que ele fosse — sem morte, sofrimento e dor (Gênesis 3:16-19). Antes da queda, não havia fome, desemprego e doença no Éden. Ninguém questionava o poder criativo de Deus ou o Seu plano para os relacionamentos humanos.

O mundo que herdamos é apenas ligeiramente semelhante ao jardim perfeito de Deus. Para citar C. S. Lewis, “Este é um mundo bom que deu errado, mas ainda mantém a memória do que deveria ter sido”. Felizmente, a memória turva do que a terra deveria ter sido é também um vislumbre profético da Eternidade. Ali, assim como Adão e Eva caminhavam e conversavam com Deus, os cristãos verão Sua Face e o servirão diretamente. Nada haverá entre nós e Deus. “Nunca mais haverá qualquer maldição…” (Apocalipse 22:3). Não haverá pecado, medo, vergonha.

O passado e suas consequências podem lançar uma sombra sobre o hoje, mas o destino do cristão carrega a promessa de algo melhor — vida em um lugar tão perfeito quanto o Éden. Algum dia, Deus endireitará tudo. — Jennifer Benson Schuldt


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