Delegado afirma que morte de Francisco das Chagas foi crime pa
Segundo Ronaldo Coelho, apesar de objetos pessoais da vítima terem sido levados pelo autor confesso, crime é de homicídio
O delegado Ronaldo Coêlho, que preside o inquérito que apura a morte de carnavalesco Francisco das Chagas Pereira Ferreira, 49, descartou, nessa terça-feira, 02, que a motivação do crime tenha sido latrocínio, isto é, roubo seguido de morte, apesar do autor do crime ter levado o automóvel, aparelho de televisão e celular. Segundo o delegado, tratou-se de crime passional: “Não resta qualquer dúvida de que foi crime passional, porque, de acordo com o que foi apurado, o assassinato não foi praticado com a intenção de roubar. Tecnicamente, trata-se do homicídio, que será julgado pelo Tribunal do Júri Popular”.
Ronaldo Coêlho destacou as circunstâncias do crime: “Foi uma tragédia indescritível, um momento de alucinação, de surto, conforme relatou o próprio acusado. Ele confessou a prática do crime, mas garantiu que não tinha a intenção de matar. É lamentável em todos os sentidos para ambas as famílias, que perdem e sofrem da mesma forma: uma porque perdeu da forma que perdeu o ente querido; a outra porque, de origem humilde, norteada por uma formação rígida, sendo a mãe conhecida por todos como trabalhadora, foi surpreendida por esse evento trágica, e pelo qual teve arrancado o filho do convívio, e que carregará essa mácula pelo resto da vida”
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