O delegado Ronaldo Coelho, da Delegacia Especializada em Crimes Contra a Pessoa (Decipe), que preside o inquérito sobre o assassinato do carnavalesco, fisioterapeuta, e servidor do Ministério Público do Amapá, Francisco das Chagas Pereira Ferreira, 48 anos, morto no final de semana passado, afirmou na tarde desta quarta-feira, 3, que o exame toxicológico feito no modelo Sérgio Luiz Ribeiro da Silva, de 21 anos, acusado de matar o carnavalesco, deu negativo para presença de substância entorpecente.
O acusado alegou ter usado cocaína antes de matar a vítima. “Ele [Sérgio] alegou ter feito uso de cocaína, e que por isso teria perdido os sentidos. Também foi dito durante depoimento pelo modelo que o efeito da droga fez com que ele ouvisse vozes que mandavam ele matar o carnavalesco. Porém, com esse resultado da perícia, fica evidente de que ele não estava drogada e que agiu em plena consciência”, revelou o delegado afirmando que isso causa uma reviravolta no caso.
O presidente tem dez dias para concluir o inquérito, mas antecipou que Sérgio Luiz será indiciado por homicídio qualificado, furto e ocultação de cadáver. “Estamos trabalhando nesse sentido. As provas materiais e os fatos apurados levam a essa série de crimes. Chegamos a trabalhar com a hipótese de um crime passional, mas os novos detalhes nos levam para outra linha. Além da tevê encontrada na casa do acusado no dia da prisão, conseguimos descobrir que haviam ainda outros objetos como caixa de som, fritadeira elétrica, relógio, notebook e outras coisas que pertenciam à vítima. A juntada de provas e depoimentos é robusta e tenho certeza de que o inquérito será concluso dentro do prazo sem maiores atropelos”, acrescentou Ronaldo Coelho.
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