Heraldo Almeida

Maniçoba: a feijoada da Amazônia


a maniçoba é um dos pratos da culinária brasileira, de origem indígena e africana. É um dos mais conhecidos e mais consumidos pelo povo da Amazônia. Seu preparo é feito com as folhas da maniva/mandioca moídas e cozidas, por aproximadamente uma semana (para que se retire da planta o acido cianídrico, que é venenoso), acrescida de carne de porco, carne bovina e outros ingredientes defumados e salgados.

A maniçoba é servida acompanhada de arroz branco, farinha de mandioca e pimenta. Tradicionalmente, a maniçoba é um dos pratos principais nas festas tradicionais da região Norte brasileira, além de outros lugares do país.

A maniçoba também constitui prato típico do Recôncavo baiano, sobretudo, dos municípios de Cachoeira e Santo Amaro, onde também é servida durante eventos comemorativos locais como a festa de São João da Feira do Porto. É vendida em feiras livres, em forma de bolos ou em refeições tipo “prato feito”. A maniçoba cachoeirana tem que ter bastante pimenta. Além de ser um prato muito apreciado no Recôncavo, a maniçoba tem histórias e lendas contadas, principalmente, pelas pessoas mais antigas. Dizem que é uma comida perigosa. Quem comer tem que descansar, ter repouso total, pois corre risco de morte (bobagem pura).

Preparo: Coloque as carnes salgadas de molho de véspera, trocando a água até tirar o sal. Soque o alho, pique a cebola e coloque numa panela para refogar. Pique os tomates, os pimentões o coentro e a hortelã.

Quando a cebola estiver dourada, junte os outros temperos picados, menos a pimenta-de-cheiro e as folhas de louro. Misture as carnes e refogue. Lave bem as folhas de mandioca sobre uma peneira.

Coloque numa panela com água fervente e deixe por alguns minutos.

Escorra a água e lave de novo as folhas. Faça isso por três vezes, até sair toda a água verde. Escorra as folhas e misture com as carnes para cozinhar. Retire as carnes à medida em que forem ficando prontas e recoloque-as na panela pouco antes de apagar o fogo.

Junte as pimentas-de-cheiro e a água. Cozinhe até que as folhas estejam bem macias. Se necessário coloque sal e sirva com farinha. Tudo isso por uma semana. Alguém quer provar? Bom apetite.

 

***************************************************

Sou mãe preta e sonhei com Zumbi
Dizendo pra mim que meus ancestrais
Nasceram das caravelas
De remos que vinham para cá…

Mayara Braga/Zé Maria Cruz

***************************************************

 

‘Sentinela Nortente’

Título do primeiro disco do Movimento Costa Norte e da música carro chefe do projeto, gravado por Amadeu Cavalcante, lançado em 1989.

As músicas têm a assinatura do poetinha Osmar Júnior, com exceção de ‘Tajá’, que ele compôs em parceria com Fernando Canto.

 

Pintando

O artista plástico Paulo Rodrigues, que estava parado há anos, voltou a pintar seus quadros retratando o belo que existe através do olhar e pensar da arte.

Parabéns!

 

Arteamazon

Visite a galeria de arte online arteamazon.com. A única virtual do Amapá valorizando, divulgando e comercializando obras de artistas tucujus.
Belas pintadas e fotografias à disposição. Com direção e coordenação do artista plástico Gilberto Almeida.

 

Fotografia

Jovem artista da fotografia amapaense, Kleber Nasper trabalha desde a adolescência nesse segmento do audiovisual.

Fotografar é uma paixão que lhe aproxima do mundo da imagem em movimento.

 

Poeta

Com belos textos, Neto Romano, um jovem poeta amapaense, deixa seu talento registrado em inúmeras poesias (Escritores AP – YouTube).

“Quero beijar o canto da sua boca e tocá-la com as pontas dos meus dedos/Silenciosamente para quê o mundo aplauda nossa forma de amor sem culpa…”.

 

Estúdio

O festivaleiro com alma de cantador, Chermont Júnior, abriu seu próprio estúdio de gravação em casa, o RCJ Produções (Raimundo Chermont Júnior).

“Agora posso produzir, sem custo, meus projetos musicais e isso vai ajudar muito na minha carreira”, disse o artista. Parabéns.

 

Lamentável

Alguns produtores da MPB criticam a falta de bom gosto dos artistas da nova geração da música brasileira.

“Parece que a criatividade está de férias, sem prazo pra voltar. Muita produção comercial nas obras com pouca qualidade no conteúdo”, dizem.