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A fútil soberba dos políticos

Recuso-me a acreditar que ainda existem candidatos ou pretensos candidatos que ainda pensam em adotar no decurso de suas campanhas políticas, metodologias defasadas dotadas de requintes recheados
de ignorância.


Epaminondas Pelaes dos Santos – Bacharel em direito
Articulista

Interessante não diria, mas sim um vício incessante da forma como os políticos ou candidatos a políticos se comportam antes ou depois de qualquer pleito eletivo. Mas quero aproveitar para dar ênfase ao antes, pois é quando em pleno decurso de uma campanha política percebe-se o quanto o cidadão – seja eleitor ou não – é ignorado pelo político pretensioso, que é exatamente aquele com propostas indecorosas que deixa de perceber por conta de uma pequena análise psicológica o quanto a nossa massa populacional é merecedora de respeito e consideração.

Na minha concepção sempre digo que fazer política é uma arte dotada de forte poder de convencimento, uma arte passiva de renovação, que deve ser usada como cunho cultural, tendo como base os princípios da respeitabilidade, valorização e consideração.

Na atual conjuntura, em que pese a situação caótica pela qual passa o nosso querido e amado Brasil, diante do forte processo de desequilíbrio estrutural nas diversas esferas do governo, protagonizado pela insensatez de nossos governantes, ainda existem partidos políticos e outros que haverão de surgir já se maquiando e ao mesmo tempo mirabolantemente se estruturando de maneira maquiavélica, objetivando atingir o seu público alvo que é exatamente o cidadão (ã) eleitor (a), visando às eleições que se avizinham.

Recuso-me a acreditar que ainda existem candidatos ou pretensos candidatos que ainda pensam em adotar no decurso de suas campanhas políticas, metodologias defasadas dotadas de requintes recheados de ignorância; que é o método em que os políticos e suas equipes procuram sempre adotar e que esquecem burramente que o nosso povo além de ser educado é, também, politizado, e que não adianta peripécias, parafernálias, melodramatismo, pregações descabidas e infundadas, achando que obterão êxito em suas peregrinações políticas em busca do tão precioso voto; pois tenho certeza absoluta que o povo está bem lavado e liso, escaldado e passado na casca do alho para encarar os políticos mal intencionados e suas respectivas equipes manipuladoras. Infelizmente a maioria dos políticos esquece que vivemos em pleno século 21, com uma autodenominação impactante chamada de Mundo Contemporâneo, acabando por esquecer que o povo é merecedor de honradez, respeitabilidade e dignidade.

Precisamos de verdadeiros representantes do povo, aqueles que podemos autocotemplar de tendenciosos políticos bem intencionados, voltados e preocupados principalmente com as políticas públicas. Chega de políticos estapafúrdios, que eu considero como verdadeiras hienas e vampiros sanguinários, sujeitos desprezíveis, corruptos, e por que não dizer cafajestes reincidentes do poder; como se o poder que eles detêm fosse soberano e que na maioria das vezes parece até que ignoram a simbolização da vergonha e a síndrome da incompetência.

O povo precisa, sim, é de representantes que se enquadrem no princípio da exigibilidade e que adotem como meta prioritária todos os ditames fundamentais de uma constituição federal, que de forma sintética possam viabilizar o sistema evolucionário do país.

A maioria dos políticos não tem vergonha na cara. O povo brasileiro – o eleitor propriamente dito – precisa fazer prevalecer a política do descarte, ou seja: não prestou, manda embora. Nada de retorno ao poder.

É notório saber que o político desavergonhado é aquele que sempre diz que o irracional não existe e que o mesmo não passa apenas de um fruto da imaginação e que tem o cachorro como seu melhor amigo, daí dizer qual dos dois é o verdadeiro racional.

O bandido, o político corrupto e outros tipos de salafrários, em quanto vivos, sempre serão ameaças maquiavélicas reincidentes, por saberem o quanto a impunidade demora a surtir seus efeitos ditos propriamente esperados.

Esperemos quem sabe, um dia, que os políticos desqualificados em seus diversos aspectos possam honrar e dignificar suas origens e que os mesmos jamais ignorem seus históricos de vida, para que um dia possam ser dignos e merecedores de seus próprios orgulhos e, com isso, possam quem sabe se perguntar: Quem somos nós? Por que somos assim? Já paramos pra pensar?

Tentar na vida algo para se arriscar é um procedimento característico da maioria das pessoas. Se todo político atentasse para a palavra experimento, e se o mesmo a interpretasse ao pé da letra e a colocasse em prática em seus diversos aspectos poderia vir a ser, quem sabe, a solução para alguns dissabores que o inesperado pode proporcionar, considerando o grau de magnitude dos problemas evidenciados na vida pública, protagonizados pelo descaso dos governantes.

Intencionalmente todos os parágrafos supramencionados são direcionados àqueles políticos que se deixam levar por seus espíritos contemplativos, e que dificilmente tem a noção do que é uma verdadeira convicção voltada para os bons propósitos da vida pública. Simplesmente são definidos como pobres miseráveis que envergonham suas próprias dignidades e o brio de seus familiares.


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